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locuções

contanto | adv.

Usado na locução conjuncional condicional contanto que....


etc. | abrev.

Usa-se para indicar "e o resto", numa enumeração em que não se referem todos os elementos....


mamente | adv.

Usado na locução adverbial de mamente, de má vontade....


Técnica ou penteado para conferir determinada ondulação ao cabelo com rolos aplicados sobre o cabelo molhado....


permeio | adv.

Usado na locução adverbial de permeio....


per | prep.

Forma antiga da preposição por, usado ainda na locução de per si....


salvo | adj. | prep.

Livre de perigo, de risco, de doença, de incómodo, etc....


tente | adj. 2 g.

Tenente. (Usado na locução adverbial à mão-tente, de muito perto.)...


sine qua non | adj. 2 g. 2 núm.

Indispensável, essencial (ex.: a liberdade de imprensa e a liberdade de expressão são condições sine qua non para a democracia)....


ex aequo | adv.

Em situação de igualdade de direitos (ex.: o prémio foi atribuído, ex aequo, a dois alunos)....


in vitro | adj. 2 g. 2 núm. | adv.

Que é feito fora do organismo ou em meio artificial (ex.: fecundação in vitro)....


Designação latina dada a palavras ou expressões que correspondem a um plural gramatical, mas que designam um objecto ou referente singular, normalmente formado por duas partes mais ou menos simétricas, como as palavras calças ou óculos....


ad hoc | loc.

Que se destina a um fim específico (ex.: exemplo ad hoc)....


pro rata | loc.

Usa-se para indicar que algo é feito numa determinada proporção (ex.: cálculo pro rata, deduzir pro rata)....


pro bono | loc.

Usa-se para indicar que algo é feito sem retribuição (ex.: participação pro bono, trabalhar pro bono)....


id est | loc.

Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente (abreviatura: i.e.)....


Depois do meio dia (abreviatura: p. m.)....


et cetera | loc.

Usa-se para indicar "e o resto", "e outras coisas" ou "e assim por diante", numa enumeração em que não se referem todos os elementos (abreviatura: etc.)....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber a vossa definição da palavra antropofágico e gostaria também que me dessem um exemplo de como a palavra escatológico pode ser usada com vários sentidos.
O adjectivo antropofágico designa o que é relativo a antropofagia ou a antropófago (cujas definições poderá encontrar no Dicionário da Língua Portuguesa On-line, seguindo as hiperligações) e pode, na maioria dos contextos, ser sinónimo de canibalesco.

O adjectivo escatológico diz respeito a escatologia, mas, atendendo a que esta palavra corresponde a dois homónimos (isto é, palavras que se escrevem e lêem de maneira igual, mas que têm significados e etimologias diferentes), pode ter significados diferentes consoante os contextos. Por exemplo, humor escatológico poderá dizer respeito ao humor feito com recurso a alusões aos excrementos e necessidades fisiológicas; por outro lado, filosofia escatológica poderá dizer respeito à filosofia que trata do que pode acontecer no fim do mundo ou no fim dos tempos.




Gostaria de saber se escrever ou dizer o termo deve de ser é correcto? Eu penso que não é correcto, uma vez que neste caso deverá dizer-se ou escrever deverá ser... Vejo muitas pessoas a usarem este tipo de linguagem no seu dia-a-dia e penso que isto seja uma espécie de calão, mas já com grande influência no vocabulário dos portugueses em geral.
Na questão que nos coloca, o verbo dever comporta-se como um verbo modal, pois serve para exprimir necessidade ou obrigação, e como verbo semiauxiliar, pois corresponde apenas a alguns dos critérios de auxiliaridade geralmente atribuídos a verbos auxiliares puros como o ser ou o estar (sobre estes critérios, poderá consultar a Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira Mateus, Ana Maria Brito, Inês Duarte e Isabel Hub Faria, pp. 303-305). Neste contexto, o verbo dever pode ser utilizado com ou sem preposição antes do verbo principal (ex.: ele deve ser rico = ele deve de ser rico). Há ainda autores (como Francisco Fernandes, no Dicionário de Verbos e Regimes, p. 240, ou Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa, p. 232) que consideram existir uma ligeira diferença semântica entre as construções com e sem a preposição, exprimindo as primeiras uma maior precisão (ex.: deve haver muita gente na praia) e as segundas apenas uma probabilidade (ex.: deve de haver muita gente na praia). O uso actual não leva em conta esta distinção, dando preferência à estrutura que prescinde da preposição (dever + infinitivo).

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