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jardim

hortofrutícola | adj. 2 g.

Que é relativo, simultaneamente, à horticultura e à fruticultura (ex.: sector hortofrutícola)....


hortifrutícola | adj. 2 g.

Que é relativo, simultaneamente, à horticultura e à fruticultura (ex.: sector hortifrutícola)....


aréola | n. f.

Pequeno canteiro para flores....


camaranchão | n. m.

Obra avançada numa fortaleza, muralha ou edifício, que se usa como lugar de vigia....


garden-party | n. f.

Divertimento ao ar livre (em jardim, tapada, etc.)....


labirinto | n. m.

Porção de jardim em que as ruas estão dispostas de modo a dificultar a saída....


lago | n. m.

Porção de água cercada de terra num parque ou jardim....


caramanchel | n. m.

Espécie de pavilhão revestido de vegetação, construído em parques ou jardins....


deque | n. m.

Pavimento de madeira num jardim, terraço ou espaço ao ar livre....


borbónia | n. f.

Género de plantas faseoláceas, de que há doze espécies cultivadas em jardins....


éden | n. m.

No Antigo Testamento, lugar de delícias, onde Deus colocou Adão e Eva....


gazão | n. m.

Relva de jardins....


Hespérides | n. f. pl.

Filhas de Héspero, que habitavam perto do Atlas num jardim, cujas árvores produziam frutos de ouro....


hortelã | n. f.

Designação dada a várias espécies de plantas do género Mentha, da família das lamiáceas....


horto | n. m. | n. m. pl.

Jardim das Oliveiras, onde Cristo foi rezar na véspera da sua morte....


íxia | n. f.

Planta iridácea cultivada em jardins....




Dúvidas linguísticas



O antônimo de infiltrar não seria exfiltrar? Exfiltrar existe?
Os prefixos ex- e in- não possuem necessariamente sentidos opostos: o antónimo de extenso não é intenso, por exemplo.

Quanto ao vocábulo exfiltrar, este não se encontra registado em nenhum dos dicionários de língua portuguesa por nós consultados. O termo surge, no entanto, em algumas páginas de Internet, talvez influência do inglês exfiltrate da gíria militar, de uso recente, porque também ainda não surge em muitos dicionários de língua inglesa. De acordo com um dicionário on-line, o Infoplease Dictionary, o verbo exfiltrate (= exfiltrar) significa em inglês "escapar de uma área sob controlo inimigo".




Na frase: Nós convidámo-vos, o pronome é enclítico, o que obriga à omissão do -s final na desinência -mos ao contrário do que o V. corrector on-line propõe: Nós convidamos-vos, o que, certamente, é erro. Nós convidamos-vos, Nós convidámos-vos, Nós convidamo-vos, Nós convidámo-vos: afinal o que é que está correcto?
A forma nós convidámos-vos encontra-se correcta, tal como é verificado pelo FLiP on-line.

A forma *nós convidámo-vos corresponde a um erro muito frequente dos utilizadores da língua, por analogia com o uso enclítico do pronome nos (como em nós convidámo-nos); apesar de aparentemente semelhantes, estes dois casos correspondem a contextos diferentes que determinaram a grafia actual. Em casos como nós convidámo-nos, estamos perante a terminação da primeira pessoa do plural -mos, seguida do clítico nos; estas duas terminações são quase homófonas, pelo que a língua encontrou uma forma de as dissimilar ou diferenciar, num fenómeno designado “dissimilação das sílabas parafónicas” por Martins de Aguiar, citado por CUNHA e CINTRA na Nova Gramática do Português Contemporâneo (Ed. João Sá da Costa, 1998, p. 318). No caso de nós convidámos-vos não há necessidade de dissimilação, pelo que a grafia deverá incluir o -s final da desinência da primeira pessoa do plural.

Relativamente ao uso dos clíticos e às alterações ortográficas que estes implicam quando se seguem à forma verbal (ênclise), pode dizer-se que não há qualquer alteração ortográfica com os pronomes pessoais átonos que são complemento indirecto (me, te, lhe, vos, lhes), excepto com o pronome nos, que provoca a já referida redução da forma verbal da desinência da primeira pessoa do plural (de *-mos-nos para -mo-nos). A este respeito, veja-se o anexo relativo aos verbos no Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Círculo de Leitores, 2002) ou 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois (“Collection Bescherelle”, Paris, Hatier, 1993), duas das poucas obras de referência que explicitamente referem este fenómeno.

Em relação aos clíticos de complemento directo (o, a, os as), quando há ênclise apresentam alteração para -lo, la, -los, -las se se seguirem a forma verbal terminada em -r, -s ou -z ou ao advérbio eis, sendo que há redução da forma verbal (ex.: convidá-lo, convidamo-las, di-lo, ei-la), por vezes com necessidade de acentuação gráfica (ver também outra dúvida sobre este assunto em escreve-lo e escrevê-lo). Se a forma verbal terminar em nasal (ex.: convidam, convidaram), o pronome enclítico altera-se para -no, -na, -nos, -nas (ex.: convidam-no, convidaram-nas).

As construções *nós convidamo-vos e *nós convidámo-vos estão então incorrectas, pois não há motivo para retirar o -s à terminação da primeira pessoa do plural quando seguida do clítico vos. No português europeu, as construções nós convidamos-vos e nós convidámos-vos estão ambas correctas, distinguindo-se apenas pelo tempo verbal. A primeira corresponde ao presente do indicativo (ex.: Hoje convidamos-vos para uma visita às grutas) e a segunda ao pretérito perfeito do indicativo (ex.: Ontem convidámos-vos para um passeio de barco).


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