Os verbos
monitorar e
monitorizar são formações correctas a partir do
substantivo
monitor, a que se junta o sufixo verbal -ar ou -izar,
e têm o mesmo significado, pelo que são sinónimos. A opção por um ou por
outro cabe ao utilizador; no entanto, os dicionários que seguem a norma europeia
da língua portuguesa parecem preferir a forma monitorizar, pois é esta a
única forma que aparece registada no Grande Dicionário Língua Portuguesa
(Porto Editora, 2004) ou no Grande Vocabulário da Língua Portuguesa, de
José Pedro Machado (Âncora Editora, 2001) e a edição portuguesa do Dicionário
Houaiss da Língua Portuguesa (Círculo de Leitores, 2002) remete monitorar
para monitorizar. Os dicionários que seguem a norma brasileira da
língua portuguesa remetem geralmente monitorizar para monitorar,
como é o caso da edição brasileira do Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa
(Objetiva, 2001) ou do Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa (Positivo, 2004).
Gostaria de saber algo sobre a palavra tauba, pois ouvi dizer que a palavra não está errada, mas achei em dicionário algum... Então fiquei em dúvida se ela é uma palavra nativa da língua portuguesa, ou é uma forma errada
de pronunciá-la!
A palavra tauba não se encontra averbada em nenhum dicionário de língua portuguesa por nós consultado e o seu uso é desaconselhado na norma portuguesa. Trata-se de uma deturpação por metátese (troca da posição de fonemas ou sílabas de um vocábulo) da palavra tábua. Essa forma deturpada é
usada em registos informais ou populares de língua, mais característicos da
oralidade.
Regra geral, os dicionários registam o léxico da norma padrão,
respeitando a ortografia oficial e descurando as variantes dialectais e
populares. Ao fazê-lo, demarca-se o português padrão, aquele que é ensinado
oficialmente, do português não padrão, aquele que se vai mantendo por tradição
oral, em diferentes regiões do espaço lusófono. Ainda assim, há alguns exemplos
deste português não padrão que se encontram registados em dicionários da língua
padrão, seja porque surgem com alguma frequência em textos literários, seja
porque se generalizaram em alguns estratos, seja para reencaminhar o consulente
para a forma correcta. Tal acontece em obras como o
Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora
Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002), que regista,
por exemplo, palavras como açucre, fror, frechada,
prantar, pregunta, preguntar ou saluço a par das formas
oficiais açúcar, flor, flechada, plantar,
pergunta, perguntar,soluço, ou
o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, que regista palavras como bonecra, noute e aguantar
a par das formas boneca, noite e aguentar.
Obra de arte desse género artístico que retrata sobretudo objectos inanimados.
nome feminino
1.
[Artes plásticas]
[Artes plásticas]
Género artístico, especialmente na pintura, que representa objectos inanimados, naturais ou manufacturados, dispostos de forma estética.
2.
[Artes plásticas]
[Artes plásticas]
Obra de arte desse género artístico que retrata sobretudo objectos inanimados.
Origem etimológica: natureza + morta, feminino de morto.