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irlandesa

home rule | loc.

Governo próprio; autonomia (ex.: os irlandeses lutaram pelo seu home rule)....


gaélico | n. m. | adj.

Grupo de línguas célticas faladas na Irlanda e no Reino Unido....


irlandês | adj. | n. m.

Relativo ou pertencente à Irlanda....


fenianismo | n. m.

Conjunto de princípios, atitudes e objectivos do movimento nacionalista irlandês que, entre o final do século XIX e o início do século XX, se opunha ao domínio britânico, lutando por uma Irlanda independente....


berkeliano | adj. | adj. n. m.

Relativo a George Berkeley (1685-1753), filósofo irlandês, ou à sua obra....


feniano | adj. | adj. n. m.

Relativo a Fionn mac Cumhaill, herói da mitologia irlandesa e gaélica, ou aos Fianna, os guerreiros que o acompanhavam (ex.: histórias do ciclo feniano)....


stokes | n. m. 2 núm.

Unidade de medida de viscosidade cinemática (símbolo: St) equivalente a 10-4 metro quadrado por segundo....


beckettiano | adj. | adj. n. m.

Relativo ao escritor irlandês Samuel Beckett (1906-1989), à sua obra ou ao seu estilo (ex.: cena beckettiana; teatro beckettiano)....


hurling | n. m.

Jogo de equipa irlandês, praticado num campo, geralmente relvado, por duas equipas de quinze jogadores cada uma que procuram introduzir a bola na baliza adversária com um bastão....


hibérnico | adj. | n. m.

Que diz respeito à Hibérnia, nome latino da Irlanda....


hibérnio | adj. | n. m.

Que diz respeito à Hibérnia, nome latino da Irlanda....


boicote | n. m.

Acto ou efeito de boicotar....


yeatsiano | adj. | adj. n. m.

Relativo a William Butler Yeats (1865-1939), poeta e dramaturgo irlandês, à sua obra ou ao seu estilo....


ossiânico | adj.

Relativo a Ossian, poeta e guerreiro da mitologia irlandesa e gaélica (ex.: histórias do ciclo ossiânico)....


alete | n. m.

Designação dada a várias aves de médio porte da família dos muscicapídeos, do género Alethe....


wildiano | adj. | adj. n. m.

Relativo ao escritor irlandês Oscar Wilde (1854-1900), à sua obra ou ao seu estilo (ex.: escrita wildiana; romance wildiano)....


bérnio | n. m.

Pano irlandês, de cor escarlate....


berne | n. m.

Pano irlandês, de cor escarlate....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




As palavras sobre as quais que tenho dúvidas são rentabilidade e rendibilidade. Eu penso que rentabilidade não existe, pois esta palavra refere-se a rendimento e não a rentimento. Ou seja, não se deveria dizer rentabilidade, mas sim rendibilidade. Sei que no vosso site, também tem a designação para a palavra rentabilidade e associam-na a rendibilidade, no entanto gostava de vos perguntar se realmente esta palavra existe, e, se existe, se sempre existiu, ou se só existe desde o novo acordo da língua portuguesa.
As palavras a que se refere estão atestadas em diversos dicionários de língua portuguesa, ainda que os puristas pelejem pela exclusão de rentabilidade em favor de rendibilidade. No entanto, parece ser indiscutível a primazia das formas rentável / rentabilidade (aquelas que alguns consideram galicismos) sobre rendível / rendibilidade (as consideradas correctas), como se pode comprovar, por exemplo, em buscas feitas em páginas da Internet escritas em Português. Certa para uns, errada para outros, a palavra rentabilidade aparece registada já em dicionários do final do século passado (cf. Antônio Geraldo da Cunha, Dicionário Etimológico Nova Fronteira da Língua Portuguesa, Rio de Janeiro, 1982 [1.ª e 2.ª impressões] - Id., 2.ª ed., 1986).

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