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irascíveis

iracundo | adj.

Que demonstra um humor irascível ou é propenso à ira....


violento | adj.

Impetuoso; fogoso; à força....


genista | adj. 2 g.

Que tem mau génio ou que se irrita facilmente....


escalda-favais | n. 2 g. 2 núm.

Pessoa de génio irascível, briguenta, irritadiça....


escarapão | n. m.

Cobra inofensiva, sem peçonha, de dorso escuro e ventre amarelo....


gancho | n. m.

Ferro curvo de que se suspende ou com que se agarra alguma coisa....


breca | n. f.

Acesso de fúria....


toura | n. f.

Vaca nova ou estéril....


fosfórico | adj.

Que é da natureza do fósforo....


malo | adj.

Mau, irascível, violento....


génio | n. m.

Espírito que se supunha acompanhar o homem para o inspirar ou proteger (ex.: génio da cidade, génio do fogo)....


árdego | adj.

Que quer tudo feito depressa....


garnisé | adj. 2 g. n. 2 g. | adj. 2 g. n. m. | n. 2 g.

Diz-se de ou galináceo de raça pequena, originária de Guernsey, ilha britânica no Canal da Mancha....


genioso | adj.

Que tem mau génio ou que se irrita facilmente....


torto | adj. | adv. | n. m.

Que não está em linha recta....


fogoso | adj.

Que tem fogo ou calor....



Dúvidas linguísticas



Tenho ouvido muito a conjugação do verbo precisar acompanhado da preposição de. Exemplo: Eu preciso DE fazer o trabalho para segunda. Eu acho que está errado, mas não sei explicar gramaticalmente. Esta conjugação é possível?
O verbo precisar, quando significa ‘ter necessidade de alguma coisa’, é transitivo indirecto e rege um complemento oblíquo introduzido pela preposição de. Este complemento pode ser um grupo nominal (ex.: eu preciso de mais trabalho) ou um verbo no infinitivo (ex.: eu preciso de trabalhar mais).

Há ocorrências, sobretudo no português do Brasil, da ausência da preposição de (ex.: eu preciso mais trabalho, eu preciso trabalhar mais), embora este uso como transitivo directo seja desaconselhado por alguns gramáticos. A ausência da preposição é, no entanto, considerada aceitável quando o complemento do verbo é uma oração completiva introduzida pela preposição que (ex.: eu preciso [de] que haja mais trabalho), mas esta omissão deve ser evitada em registos formais ou cuidados, pois o seu uso não é consensual.




Como se lê/escreve a palavra x-acto com o novo acordo ortográfico?

A palavra X-Acto corresponde originalmente a uma marca comercial e é pronunciada correntemente em português como (chizáto), sem articulação do som da consoante -c-. Por se tratar de um nome comercial, e segundo a Base XXI do Acordo Ortográfico de 1990, as regras ortográficas não se aplicam.

Outra grafia para designar o mesmo objecto é xis-acto, que corresponde a uma adaptação aos padrões do português, fenómeno muito comum em aportuguesamentos. Esta forma, que já não corresponde à marca registada, já torna possível a aplicação das novas regras ortográficas (cf. Base IV do Acordo Ortográfico de 1990), o que justifica passar a escrever-se xis-ato com aplicação da nova ortografia.

Tratando-se uma palavra de origem estrangeira, derivada de uma marca comercial, com uma grafia pouco comum no sistema ortográfico do português, não deixa de ser interessante que pesquisas em corpora e em motores de busca revelem ocorrências das formas xizato (em maior número até do que xizacto), o que demonstra a tendência que os falantes sentem de aproximar termos estrangeiros aos padrões da língua portuguesa.

Outros casos de palavras que sofreram o mesmo processo incluem, por exemplo, chiclete, fórmica, gilete, jipe, lambreta, licra, óscar, pírex, polaróide, rímel, tartã ou vitrola. Estas e outras palavras tornaram-se nomes comuns, ainda que originalmente derivadas de marcas comerciais, e integraram-se no sistema da língua com maiores ou menores alterações.



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