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invasor

invasivo | adj.

Relativo à invasão (ex.: plano invasivo)....


segetal | adj. 2 g.

Que cresce entre as searas (ex.: plantas segetais invasoras)....


invasor | adj. n. m. | adj.

Que se propaga ou alastra de forma difícil de controlar (ex.: células invasoras; espécie invasora)....


chorão | adj. n. m. | n. m.

Planta herbácea (Carpobrotus edulis) de caules que podem atingir vários metros e de folhas carnudas com secção triangular, nativa da África do Sul, mas encontrada nas regiões costeiras de Portugal, hoje considerada como espécie invasora....


ailanto | n. m.

Árvore da família das simarubáceas do género Ailanthus, de folhas alternas caducas e crescimento muito rápido, originária da Ásia e que considerada uma espécie invasora na Europa e América do Norte....


pegão | n. m.

Planta herbácea (Bidens pilosa) da família das compostas, de flores brancas ou amarelas e elevada capacidade de produção de aquénios pretos de rápida disseminação, que se prendem facilmente aos animais que por ela passam, nativa da América do Sul e considerada invasora em muitas regiões do globo....


amores-de-burro | n. m. 2 núm.

Planta herbácea (Bidens pilosa) da família das compostas, de flores brancas ou amarelas e elevada capacidade de produção de aquénios pretos de rápida disseminação, que se prendem facilmente aos animais que por ela passam, nativa da América do Sul e considerada invasora em muitas regiões do globo....


lúcio-perca | n. m.

Peixe teleósteo de água doce (Sander lucioperca) da família dos percídeos, de corpo alongado acinzentado ou esverdeado, com duas barbatanas dorsais, a primeira espinhosa, nativo da Ásia à Europa Central, introduzido e considerado espécie invasora em Portugal....


Peixe de água doce (Oncorhynchus mykiss) da família dos salmonídeos, de corpo acastanhado ou amarelado com pintas pretas e uma mancha avermelhada ao longo dos flancos, nativo da América do Norte, introduzido e considerado espécie invasora em alguma zonas do globo....


malpica | n. f.

Planta herbácea (Bidens pilosa) da família das compostas, de flores brancas ou amarelas e elevada capacidade de produção de aquénios pretos de rápida disseminação, que se prendem facilmente aos animais que por ela passam, nativa da América do Sul e considerada invasora em muitas regiões do globo....


guambu | n. m.

Planta herbácea (Bidens pilosa) da família das compostas, de flores brancas ou amarelas e elevada capacidade de produção de aquénios pretos de rápida disseminação, que se prendem facilmente aos animais que por ela passam, nativa da América do Sul e considerada invasora em muitas regiões do globo....


cuambu | n. m.

Planta herbácea (Bidens pilosa) da família das compostas, de flores brancas ou amarelas e elevada capacidade de produção de aquénios pretos de rápida disseminação, que se prendem facilmente aos animais que por ela passam, nativa da América do Sul e considerada invasora em muitas regiões do globo....


pica-pica | n. f.

Planta herbácea (Bidens pilosa) da família das compostas, de flores brancas ou amarelas e elevada capacidade de produção de aquénios pretos de rápida disseminação, que se prendem facilmente aos animais que por ela passam, nativa da América do Sul e considerada invasora em muitas regiões do globo....


picão-preto | n. m.

Planta herbácea (Bidens pilosa) da família das compostas, de flores brancas ou amarelas e elevada capacidade de produção de aquénios pretos de rápida disseminação, que se prendem facilmente aos animais que por ela passam, nativa da América do Sul e considerada invasora em muitas regiões do globo....


Formiga (Solenopsis invicta), nativa da América do Sul e considerada invasora em muitas regiões do globo, que, quando perturbada, reage de forma agressiva e com ferroadas dolorosas....


Planta herbácea (Carpobrotus edulis) da família das aizoáceas, de caules que podem atingir vários metros e de folhas carnudas com secção triangular, nativa da África do Sul, mas encontrada nas regiões costeiras de Portugal, hoje considerada como espécie invasora....


Peixe de água doce (Oncorhynchus mykiss) da família dos salmonídeos, de corpo acastanhado ou amarelado com pintas pretas e uma mancha avermelhada ao longo dos flancos, nativo da América do Norte, introduzido e considerado espécie invasora em alguma zonas do globo....


Designação dada a várias espécies de formigas do género Solenopsis, nativas do continente americano e consideradas invasoras em muitas regiões do globo, que, quando perturbadas, reagem de forma agressiva e com ferroadas dolorosas....



Dúvidas linguísticas



A expressão "até ao arrebatamento" está correta?
Antes de mais, convém clarificar, ainda que resumidamente, o uso de até.

Como preposição, a palavra até é usada para indicar um limite temporal (ex.: Eu vou embora, até amanhã; Esperem pela resposta até meados de Janeiro; Dormi até tu chegares), um limite espacial (ex.: Viajou de comboio até Paris) ou um limite quantitativo (ex.: O desconto é válido em todos os enlatados até 800 g).

Segundo a Nova Gramática do Português Contemporâneo de Celso Cunha e Lindley Cintra (14.ª ed., Lisboa, Edições João Sá da Costa, 1998, p. 561), em Portugal usa-se geralmente a preposição até acompanhada da contracção da preposição a com o artigo definido o/a(s) (ex: Fui até ao parque; Fomos até à igreja) enquanto no Brasil se usa maioritariamente a preposição até sem a contracção (ex.: Fui até o parque; Fomos até a igreja). Em termos de correcção, como refere o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002), é indiferente no Brasil associar a preposição até a outra preposição ou não. Por outras palavras, é tão correcto escrever fomos até à igreja como fomos até a igreja, sendo a última a forma mais usual no Brasil.

Como advérbio, a palavra até é usada para indicar inclusão ou ênfase, sendo sinónima de inclusivamente, também ou mesmo (ex.: Todos ajudaram na arrumação da cozinha, até o avô; O empresário fez várias alterações e admite até a contratação de mais funcionários). Dependendo da regência do verbo em causa, o advérbio até pode surgir associado a uma contracção (ex.: Eles foram a todo o lado: à Europa, à Ásia, até à Austrália!).

Considerando os usos acima descritos, a expressão até ao arrebatamento está correcta, tanto em Portugal como no Brasil, se a palavra até for usada como preposição (ex.: Foi uma festa intensa até ao arrebatamento final). Se, no entanto, a palavra até for usada como advérbio, a expressão até ao arrebatamento está incorrecta, como indica o asterisco (ex.: *Todas as emoções foram banidas, até ao arrebatamento religioso).




Li o texto do Acordo Ortográfico de 1990 e outros textos sobre o assunto, e tomava a liberdade de perguntar qual a posição da Priberam relativamente aos prefixos sub-, ad- e ab- quando seguidos por palavra iniciada por r cuja sílaba não se liga foneticamente com o prefixo. Concretizando: sub-rogar ou subrogar; ad-rogar ou adrogar; ab-rogar ou abrogar? O Acordo, aparentemente, é omisso quanto à matéria, e já vimos opções diferentes da por vós tomada na versão 7 do FLIP.
O texto legal do Acordo Ortográfico de 1990 (base XVI) é, de facto, omisso relativamente ao uso de hífen com prefixos terminados em consoantes oclusivas (como ab-, ad- ou sub-) quando o segundo elemento da palavra se inicia por r (como em ab-rogar, ad-rogar ou sub-rogar). Para que seja mantida a pronúncia [R] (como em carro) do segundo elemento, terá de manter-se o hífen, pois os casos de ab-r, ad-r, ob-r, sob-r, sub-r e afins são os únicos casos na língua em que há os grupos br ou dr (que se podiam juntar a cr, fr, gr, pr, tr e vr) sem que a consoante seja uma vibrante alveolar ([r], como em caro ou abrir). Se estas palavras não contiverem hífen, o r ligar-se-á à consoante que o precede e passará de vibrante velar (ex.: ab[R], sub[R]) a vibrante alveolar (ex.: ab[r], sub[r]). Não se pode, por isso, alterar a fonética por causa da ortografia, nem alterar a grafia, criando uma excepção ortográfica, só porque o legislador/relator ou afim escamoteou ou esqueceu este caso. O argumento de que a opção de manter o hífen nestes casos segue o espírito do acordo pode reforçar-se se olharmos, por exemplo, para os casos dos elementos de formação circum- e pan-, onde não se criam excepções à estrutura silábica, nem à pronúncia (cf. circum-escolar e não circumescolar; pan-africano e não panafricano).
Pelos motivos expostos, a opção da Priberam é manter o hífen nos casos descritos.


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