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instinto

puramente | adv.

De modo restrito ou exclusivo (ex.: ele agiu puramente por instinto; foi uma decisão puramente política)....


Princípio de moral que devia regular as acções de todos os homens na sociedade, mas de que muitos se afastam por pérfidos instintos....


abiofilia | n. f.

Afrouxamento do instinto de conservação....


rês | n. f.

Pessoa de instintos ruins; má firma; velhaco....


ruindade | n. f.

Velhacaria; maus instintos....


superego | n. m.

Formação inconsciente, consecutiva à identificação da criança com os seus pais, que exerce a função de censura apesar dos impulsos do instinto, dirigindo-os para os objectos substitutivos. (Certas nevroses explicar-se-iam pelo não funcionamento da substituição, exercendo o superego um ascendente contínuo no inconsciente.)...


animal | n. m. | adj. 2 g.

Relativo a ou próprio de animal, geralmente por oposição às plantas ou aos minerais (ex.: gordura animal; instinto animal; reino animal)....


biofilia | n. f.

Instinto de conservação....


entranha | n. f. | n. f. pl.

Instintos, sentimentos; carácter....


libido | n. f.

Energia fundamental do ser vivo que se manifesta pela sexualidade. (Freud faz dela a expressão do «instinto de viver» [eros], e opõe-na ao «instinto da morte» [desejo de autodestruição].)...


zoofagia | n. f.

Instinto que impele certos animais a alimentar-se de carne....


frenologia | n. f.

Teoria segundo a qual o estudo da conformação do cérebro pode ter relação com aptidões, instintos e faculdades intelectuais....


instinto | n. m.

Impulso espontâneo independente de reflexão....


réptil | adj. 2 g. | n. m. | adj. 2 g. n. 2 g. | n. m. pl.

Que ou quem é vil ou de baixos instintos....


selvagem | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g. | n. f.

Diz-se do homem ou do povo que vive sem mais noções sociais do que as que o instinto lhe sugere....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber a vossa definição da palavra antropofágico e gostaria também que me dessem um exemplo de como a palavra escatológico pode ser usada com vários sentidos.
O adjectivo antropofágico designa o que é relativo a antropofagia ou a antropófago (cujas definições poderá encontrar no Dicionário da Língua Portuguesa On-line, seguindo as hiperligações) e pode, na maioria dos contextos, ser sinónimo de canibalesco.

O adjectivo escatológico diz respeito a escatologia, mas, atendendo a que esta palavra corresponde a dois homónimos (isto é, palavras que se escrevem e lêem de maneira igual, mas que têm significados e etimologias diferentes), pode ter significados diferentes consoante os contextos. Por exemplo, humor escatológico poderá dizer respeito ao humor feito com recurso a alusões aos excrementos e necessidades fisiológicas; por outro lado, filosofia escatológica poderá dizer respeito à filosofia que trata do que pode acontecer no fim do mundo ou no fim dos tempos.




As palavras Aveiro e petrologia lêem-se uma com o a aberto e a outra com o e aberto. Reparo no entanto a falta de acentuação. Será que isto se deverá à etimologia das palavras?
A acentuação gráfica das palavras em português não serve para indicar a qualidade das vogais, mas sim para marcar a sílaba tónica. Assim, Aveiro e petrologia não têm acento gráfico porque se trata de palavras graves (acentuadas nas sílabas -vei- e -gi-, respectivamente), que, de um modo geral, não são acentuadas graficamente no sistema ortográfico português.

O facto de a primeira poder ser lida com um a aberto e a segunda com um e aberto (embora a pronúncia de petrologia com e central fechado, como o e de se, seja muito mais comum no português europeu) não implica a necessidade de uso de diacrítico. Veja-se, a título de exemplo, o caso dos homógrafos forma (ó) e forma (ô), a que correspondem sentidos e produções fonéticas diferentes, mas cuja distinção é feita através do contexto em que ocorrem e não através do uso de acentuação gráfica (o Acordo Ortográfico de 1990 indica que o uso do acento circunflexo é facultativo no caso destes homógrafos).

Segundo o Acordo Ortográfico de 1945, há casos excepcionais de uso dos acentos gráficos, sempre em sílabas tónicas, para distinção entre palavras homónimas com categorias morfossintácticas diferentes (ex.: pelo [preposição] / pêlo [nome] ; para [preposição] / pára [forma do verbo parar]). O Acordo de 1990 prevê que o acento distintivo nos exemplos acima mencionados seja eliminado, mas mantém-no no caso de por [preposição] / pôr [verbo].


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