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injustiçar

nemésico | adj.

Que é instrumento de vingança....


Axioma jurídico que indica que da aplicação excessivamente rigorosa da lei facilmente podem resultar injustiças....


vítima | n. f.

Pessoa ou animal oferecida em sacrifício aos deuses ou num ritual religioso....


bigorna | n. f.

Peça de ferro em que se malham e amoldam metais....


nefas | n. m.

Iniquidade ou injustiça que, por excessiva, nem se deve nomear....


nemésia | n. f.

Género de mígalas da região mediterrânea....


agravado | adj. | n. m.

Que sofreu agravo; ofendido; piorado....


agravo | n. m.

Ofensa a alguém....


némesis | n. f. 2 núm.

Deusa da vingança. (Com inicial maiúscula.)...


némese | n. f.

Deusa da vingança. (Com inicial maiúscula.)...


injustiçado | adj. n. m.

Que ou quem foi alvo de injustiça ou em relação ao qual não se fez justiça....


dickensiano | adj. | adj. n. m.

Relativo a Charles Dickens (1812-1870), escritor inglês, à sua obra ou ao seu estilo....


injusto | adj. n. m.

Não justo....


enorme | adj. 2 g.

Muito grande ou excessivamente grande; que tem tamanho superior ao normal ou ao esperado (ex.: a casa tem um enorme corredor; os sapatos não servem, são enormes)....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Quando digito "qüinqüênio" aparece como palavra não encontrada,corrigindo para "quinquénio".Como ela aparece no Aurélio e no Michaelis,pergunto a razão deste desencontro.
Os tremas não são utilizados na norma ortográfica do português de Portugal, daí que quinquénio tenha entrada no Dicionário de Língua Portuguesa On-Line, ao contrário de qüinqüênio, cuja ortografia segue a norma brasileira. A diferença do sinal diacrítico (-énio / -ênio) explica-se pelo facto de em Portugal o e desse sufixo ser aberto, como o e de médico, e no Brasil ser fechado, como o e de pêra.

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