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indo-europeu

concani | n. m.

Língua indo-europeia falada no território de Goa....


rético | adj. | n. m.

Relativo à Récia, antiga província romana situada entre o Reno e o Danúbio....


hindi | n. m. | adj. 2 g.

Língua indo-europeia que é uma das línguas oficiais da Índia....


urdu | n. m. | adj. 2 g.

Língua indo-europeia que é língua nacional do Paquistão e uma das línguas da Índia....


indostano | n. m. | adj.

Língua indo-europeia de grande difusão na Índia....


lígure | adj. 2 g. | n. 2 g. | n. m.

Língua falada pelos habitantes da Ligúria, anterior ao indo-europeu....


neo-árico | n. m. | adj.

Conjunto das línguas indo-europeias arianas modernas, faladas na região do Irão e do subcontinente indiano....


indo-europeu | n. m. | adj.

Indivíduo de um povo cuja língua terá tido origem no indo-europeu....


liguriano | adj. | n. m.

Língua falada pelos habitantes da Ligúria, anterior ao indo-europeu....


euscara | n. m. | adj. 2 g.

Língua que não tem origem indo-europeia, falada no País Basco, região junto ao Golfo da Biscaia, que inclui uma parte espanhola e uma parte francesa....


frâncico | adj. | n. m.

Relativo aos povos francos....


vasconço | adj. | n. m.

Relativo ou pertencente ao País Basco, região junto ao Golfo da Biscaia, que inclui uma parte espanhola e uma parte francesa....


ária | adj. 2 g. | n. 2 g.

Relativo aos árias, considerados os mais antigos antepassados da família indo-europeia....


eusquera | n. m. | adj. 2 g.

Língua que não tem origem indo-europeia, falada no País Basco, região junto ao Golfo da Biscaia, que inclui uma parte espanhola e uma parte francesa....


vasco | adj. | n. m.

Relativo ou pertencente ao País Basco, região junto ao Golfo da Biscaia, que inclui uma parte espanhola e uma parte francesa....


romani | adj. 2 g. n. m.

Relativo a ou língua indo-europeia dos ciganos do Oriente e da Europa, constituída por um conjunto de dialectos....


persa | adj. 2 g. | n. 2 g. | n. m. | adj. 2 g. n. 2 g.

Relativo ou pertencente à antiga região da Pérsia, correspondente actual ao Irão....


báltico | adj. | n. m.

Relativo ao mar Báltico, no Norte da Europa, ou aos países por ele banhados....



Dúvidas linguísticas



Pontapé: esta palavra é composta por justaposição ou por aglutinação?
A palavra pontapé é composta por justaposição.

De facto, é possível identificar neste vocábulo as palavras distintas que lhe deram origem – os substantivos ponta e – sem que nenhuma delas tenha sido afectada na sua integridade fonológica (em alguns casos pode haver uma adequação ortográfica para manter a integridade fonética das palavras simples, como em girassol, composto de gira + s + sol. Se não houvesse essa adequação, a palavra seria escrita com um s intervocálico (girasol) a que corresponderia o som /z/ e as duas palavras simples perderiam a sua integridade fonética e tratar-se-ia de um composto aglutinado). Daí a denominação de composto por justaposição, uma vez que as palavras apenas se encontram colocadas lado a lado, com ou sem hífen (ex.: guarda-chuva, passatempo, pontapé).

O mesmo não se passa com os compostos por aglutinação, como pernalta (de perna + alta), por exemplo, cujos elementos se unem de tal modo que um deles sofre alterações na sua estrutura fonética. No caso, o acento tónico de perna subordina-se ao de alta, com consequências, no português europeu, na qualidade vocálica do e, cuja pronúncia /é/ deixa de ser possível para passar à vogal central fechada (idêntica à pronúncia do e em se). Note-se ainda que as palavras compostas por aglutinação nunca se escrevem com hífen.

Sobre este assunto, poderá ainda consultar o cap. 24 da Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira MATEUS, Ana Maria BRITO, Inês DUARTE, Isabel Hub FARIA et al. (5.ª ed., Editorial Caminho, Lisboa, 2003), especialmente as pp. 979-980.




Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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