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inculcará

inculca | n. f. | n. m. | n. f. pl.

Acto de inculcar....


inculcadeira | n. f.

Mulher que inculca, que dá informações....


infixo | n. m.

Afixo medial (ex.: -dis- em indispor é um infixo)....


senhoraço | n. m.

Homem de inferior condição que se inculca como pertencente a categoria superior; figurão....


charlatão | adj. n. m.

Que ou quem é inculcador de drogas, elixires e segredos de muito préstimo....


inculcador | adj. n. m.

Que ou aquele que inculca....


milagreiro | adj. n. m.

Que ou o que acredita facilmente em milagres....


alcofar | v. tr.

Meter em alcofa....


alcovitar | v. tr. | v. intr.

Ajudar em relações amorosas; inculcar....


imbuir | v. tr. e pron.

Embeber(-se), impregnar(-se)....


inculcar | v. tr. | v. pron.

Propor, indicar....


plantar | v. tr. | v. tr. e pron. | v. pron.

Meter na terra (alguma planta) para que se desenvolva....


fazer | v. tr. | v. pron. | n. m.

Dar existência, ser autor de (ex.: fez uma obra notável)....


pregar | v. tr. | v. intr.

Anunciar do púlpito a palavra de Deus....


dar | v. tr. | v. tr. e intr. | v. tr. e pron. | v. intr. | v. pron. | v. cop.

Ceder gratuitamente (ex.: dar um cigarro)....



Dúvidas linguísticas



Relativamente às entradas e co- do dicionário, tenho duas dúvidas que gostaria me pudessem esclarecer:
1.ª Em que base do Acordo Ortográfico de 1990 se especifica que as contrações deixam de levar acento grave?
2.ª Se co- leva hífen antes de h, por que motivo é coabitação e não pode ser coerdeiro? Adicionalmente, creio que no Acordo Ortográfico de 1990 se estabelece que co é exceção, e não leva hífen antes de o.
Para maior clareza na nossa resposta às suas questões, mantivemos a sua numeração original:

1. Com o Acordo Ortográfico de 1990, o uso do acento grave em algumas contracções ficou mais restringido.
A Base XXIV do Acordo Ortográfico de 1945, que regia a ortografia portuguesa antes de o Acordo de 1990 entrar em vigor, admitia o acento grave na contracção da preposição a com o artigo definido ou pronome demonstrativo o (e suas flexões) e ainda “em contracções idênticas em que o primeiro elemento é uma palavra inflexiva acabada em a”. É neste contexto que se inseria o acento grave em contracções como prò (de pra, redução de para + o) ou (de ca, conjunção arcaica + o). Segundo o Acordo de 1990 (cf. Base XII), não estão previstos outros contextos para o acento grave para além da contracção da preposição a com as formas femininas do artigo ou pronome demonstrativo o (à, às) e com os demonstrativos aquele e aqueloutro e respectivas flexões (ex.: àquele, àqueloutra).

2. O prefixo co- deverá, como refere, ser seguido de hífen antes de palavra começada por h (cf. Base XVI, 1.º, a), como em co-herdeiro. A justificação para a ausência de hífen em coabitar, coabitação e derivados é o facto de estas palavras, segundo a informação etimológica à nossa disposição, derivarem directamente do latim e não se terem formado no português.

Relativamente à sua última afirmação, de facto, o prefixo co- constitui uma excepção à regra que preconiza o uso do hífen quando o segundo elemento começa pela mesma vogal em que termina o primeiro (cf. Base XVI, 1.º, b); Obs.); isto é, o prefixo co- não será seguido de hífen mesmo se o elemento seguintes começar por o (ex.: coobrigar, ao contrário de micro-ondas).




Quero saber como separa a palavra águia e palavras semelhantes a ela.
A palavra águia deverá dividir-se para translineação da seguinte forma: á-gui-a. A divisão para translineação é de base essencialmente silábica, embora haja alguns casos convencionados em que isso não acontece. Neste caso específico, não há nada que impeça que a divisão para translineação não seja a divisão das sílabas á gui a, excepto a recomendação feita muitas vezes no sentido de, por questões de clareza (e não por nenhuma obrigatoriedade convencionada), não se manter numa das linhas uma sílaba de apenas uma letra (ex.: á-//guia ou águi-//a). Se se seguir esta recomendação, a palavra águia não deverá ser dividida para translineação.
No português do Brasil, no entanto, por indicação do Formulário Ortográfico de 1943 (grupo XV, 7ª), não deverá haver translineação em águi-a (mas nada a impede em á-guia), uma vez que "não se separam as vogais dos ditongos - crescentes e decrescentes". Com a entrada em vigor do novo Acordo Ortográfico (cf. Base XX, 4.º), esta indicação deixa de ser válida.


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