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incivis

respostada | n. f.

Resposta incivil, insolente, grosseira, malcriada....


Qualidade de quem não respeita as regras de educação ou de vida em sociedade....


grosseirão | adj. | adj. n. m.

Muito grosso, rude, ordinário....


grosseiro | adj. | adj. n. m. | n. m.

Que é grosso ou de má qualidade....


irreverente | adj. 2 g.

Que não mostra respeito, obediência ou veneração....


malcriação | n. f.

Qualidade de quem não respeita as regras de educação ou de vida em sociedade....


rude | adj. 2 g.

Que não se lavrou ou cultivou (ex.: terreno rude)....


mal-educado | adj. n. m.

Que ou quem não tem educação; que ou quem é incivil ou descortês....


político | adj. | n. m.

Relativo à política ou aos negócios públicos (ex.: comentador político)....


incivil | adj. 2 g.

Que não tem civilidade....


brutal | adj. 2 g.

Que é próprio de bruto....


mazorral | adj. 2 g.

Que revela indelicadeza ou falta de educação....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Tenho, há algum tempo, uma "discussão" com uma amiga relativamente à palavra "espilro". Eu digo que esta palavra existe há muito, muito tempo, ao passo que a minha amiga diz que só passou a existir segundo o novo acordo ortográfico. Podem ajudar a esclarecer-nos?
Não encontrámos uma datação para a palavra espilro, mas esta palavra (e o verbo de que deriva regressivamente, espilrar), provém de uma epêntese em espirro (espirro > espilro) e não terá com certeza surgido como consequência do novo Acordo Ortográfico. Rebelo Gonçalves, no seu Vocabulário da Língua Portuguesa (Coimbra: Coimbra Editora, 1966) regista espilrar e espilro, afirmando que se trata de um registo popular. Idêntica informação é fornecida pelo Dicionário Priberam da Língua Portuguesa.

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