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incense

turícremo | adj.

Que queima incenso; que incensa....


turino | adj.

Do incenso ou a ele relativo....


galipó | n. m.

Resina do pinheiro que fica aderente ao tronco depois de extraída a terebintina....


sabeu | adj. | n. m. | n. m. pl.

Relativo a Sabá....


Acto ou efeito de incensar com o turíbulo....


atedágua | n. f.

Espécie de rosmaninho com cheiro a incenso....


olíbano | n. m.

Espécie de incenso....


alaúde | n. m.

Instrumento de cordas, de origem árabe, com caixa-de-ressonância em forma de meia pêra e braço comprido....


albafar | n. m.

Incenso; perfume....


incenso | n. m.

Substância resinosa aromática....


narcafto | n. m.

Casca aromática da árvore do incenso....


turibulário | adj. n. m.

Que ou o que agita o turíbulo para incensar....


queimador | adj. | n. m.

Que queima, que abrasa ou que escalda....


incensador | adj. n. m. | n. m.

Que ou aquele que incensa....


ducto | n. m.

Espaço que serve para passagem....


naveta | n. f.

Recipiente em forma de nau, geralmente para guardar incenso....


prazentear | v. tr. | v. intr.

Adular; lisonjear, incensar....



Dúvidas linguísticas



Sociodemográfico ou socio-demográfico?
O elemento de composição socio- não se separa com hífen das palavras às quais se apõe, excepto quando estas começam por h (ex.: socio-histórico) ou o, daí que a forma correcta seja sociodemográfico.



Tenho duas questões a colocar-vos, ambas directamente relacionadas com um programa televisivo sobre língua portuguesa que me impressionou bastante pela superficialidade e facilidade na análise dos problemas da língua. Gostaria de saber então a vossa avisada opinião sobre os seguintes tópicos: 1) no plural da palavra "líder" tem de haver obrigatoriamente a manutenção da qualidade da vogal E? 2) poderá considerar-se que a expressão "prédio em fase de acabamento" é um brasileirismo?
1) No plural da palavra líder, a qualidade da vogal postónica (isto é, da vogal que ocorre depois da sílaba tónica) pode ser algo problemática para alguns falantes.
Isto acontece porque, no português europeu, as vogais a, e e o geralmente não se reduzem foneticamente quando são vogais átonas seguidas de -r em final de palavra (ex.: a letra e de líder, lê-se [ɛ], como a letra e de pé e não como a de se), contrariamente aos contextos em que estão em posição final absoluta (ex.: a letra e de chave, lê-se [i], como a letra e de se e não como a de pé). No entanto, quando estas vogais deixam de estar em posição final de palavra (é o caso do plural líderes, ou de derivados como liderar ou liderança), já é possível fazer a elevação e centralização das vogais átonas, uma regularização muito comum no português, alterando assim a qualidade da vogal átona de [ɛ] para [i], como na alternância comédia > comediante ou pedra > pedrinha. Algumas palavras, porém, mantêm inalterada a qualidade vocálica mesmo em contexto átono (ex.: mestre > mestrado), apesar de se tratar de um fenómeno não regular. Por este motivo, as pronúncias líd[i]res ou líd[ɛ]res são possíveis e nenhuma delas pode ser considerada incorrecta; esta reflexão pode aplicar-se à flexão de outras palavras graves terminadas em -er, como cadáver, esfíncter, hambúrguer, pulôver ou uréter.

2) Não há qualquer motivo linguístico nem estatístico para considerar brasileirismo a expressão em fase de acabamento. Pesquisas em corpora e em motores de busca demonstram que a expressão em fase de acabamento tem, no português europeu, uma frequência muito semelhante a em fase de acabamentos.


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