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ictiologia

ictíaco | adj.

Relativo a peixe (ex.: reservas ictíacas)....


ictíico | adj.

Relativo a peixe (ex.: parasita ictíico)....


demerso | adj.

Que vive no fundo do mar, junto ao substrato marinho, apesar de ter capacidade de natação (ex.: o goraz e o cherne são espécies demersas)....


Relativo a ictiofauna (ex.: diversidade ictiofaunística, inventário ictiofaunístico)....


íctico | adj.

Relativo a peixe (ex.: espécies ícticas; recursos ícticos; repovoamento íctico)....


diádromo | adj.

Que tem nervuras que divergem a partir da base e que depois se bifurcam repetidamente....


catádromo | adj.

Que migra da água doce para o mar para a reprodução, por oposição a anádromo (ex.: espécie catádroma)....


Que faz migrações dentro das massas de água doce (ex.: espécie potamódroma)....


Que faz migrações dentro das massas de água salgada (ex.: espécie oceanódroma)....


abrótea | n. f.

Designação dada a várias plantas herbáceas do género Asphodelus, da família das liliáceas, de uso medicinal e ornamental....


alvarinho | adj. | n. m.

De cor esbranquiçada....


arreganhada | n. f.

Nome comum de vários peixes dos esqualos....


argentina | n. f.

Género de plantas da família das rosáceas....


charro | adj. | n. m.

Que não tem delicadeza ou refinamento....


cherelo | n. m.

O mesmo que carapau....


dipterodonte | n. m.

Género de peixes acantopterígios do Cabo....



Dúvidas linguísticas



As palavras Malanje, Uíje, Cassanje, etc., levam a letra g ou j ?
Os topónimos angolanos referidos deverão ortografar-se correctamente nas formas Malanje, je e Caçanje (esta última grafia corresponde também ao nome comum caçanje).

É esta a grafia registada nas principais obras de referência para o português europeu, nomeadamente no Tratado de Ortografia da Língua Portuguesa (Coimbra: Atlântida Editora, 1947) e no Vocabulário da Língua Portuguesa (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), de Rebelo Gonçalves, ou no Grande Vocabulário da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado (Lisboa: Âncora Editora, 2001). Apesar disso, é esmagadora a ocorrência de grafias alternativas como *Malange, *Uíge, *Cassange ou *Cassanje (o asterisco indica incorrecção, de acordo com as obras de referência para a ortografia e com a tradição lexicográfica).

É de referir que com o Acordo Ortográfico de 1990 (nomeadamente na Base III) não há qualquer alteração a este respeito.




Li o texto do Acordo Ortográfico de 1990 e outros textos sobre o assunto, e tomava a liberdade de perguntar qual a posição da Priberam relativamente aos prefixos sub-, ad- e ab- quando seguidos por palavra iniciada por r cuja sílaba não se liga foneticamente com o prefixo. Concretizando: sub-rogar ou subrogar; ad-rogar ou adrogar; ab-rogar ou abrogar? O Acordo, aparentemente, é omisso quanto à matéria, e já vimos opções diferentes da por vós tomada na versão 7 do FLIP.
O texto legal do Acordo Ortográfico de 1990 (base XVI) é, de facto, omisso relativamente ao uso de hífen com prefixos terminados em consoantes oclusivas (como ab-, ad- ou sub-) quando o segundo elemento da palavra se inicia por r (como em ab-rogar, ad-rogar ou sub-rogar). Para que seja mantida a pronúncia [R] (como em carro) do segundo elemento, terá de manter-se o hífen, pois os casos de ab-r, ad-r, ob-r, sob-r, sub-r e afins são os únicos casos na língua em que há os grupos br ou dr (que se podiam juntar a cr, fr, gr, pr, tr e vr) sem que a consoante seja uma vibrante alveolar ([r], como em caro ou abrir). Se estas palavras não contiverem hífen, o r ligar-se-á à consoante que o precede e passará de vibrante velar (ex.: ab[R], sub[R]) a vibrante alveolar (ex.: ab[r], sub[r]). Não se pode, por isso, alterar a fonética por causa da ortografia, nem alterar a grafia, criando uma excepção ortográfica, só porque o legislador/relator ou afim escamoteou ou esqueceu este caso. O argumento de que a opção de manter o hífen nestes casos segue o espírito do acordo pode reforçar-se se olharmos, por exemplo, para os casos dos elementos de formação circum- e pan-, onde não se criam excepções à estrutura silábica, nem à pronúncia (cf. circum-escolar e não circumescolar; pan-africano e não panafricano).
Pelos motivos expostos, a opção da Priberam é manter o hífen nos casos descritos.


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