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hindustâni

saguate | n. m.

Donativo, mimo, presente, especialmente dado em trocas festivas ou como sinal de homenagem....


sitar | n. m.

Instrumento musical de cordas dedilhadas, originário da Índia e da família do alaúde....


sirsaca | n. f.

Fazenda fina de algodão de origem indiana....


dabá | n. m.

Vasilha de couro, redonda ou garrafal, para conservar azeite ou manteiga....


pijama | n. m.

Traje em tecido leve e confortável, geralmente composto por duas peças (calças ou calções com um casaco, uma camisa ou uma camisola) e usado para dormir....


aná | n. f.

Antiga moeda de prata indiana correspondente à 16.ª parte da rupia....


hindustâni | adj. 2 g. n. 2 g. n. m.

O mesmo que hindustani....


caurim | n. m.

Molusco gastrópode (Cypraea moneta) da família dos cipreídeos, encontrado em mares tropicais da África e da Ásia, e cuja concha foi usada como moeda....


gauro | n. m.

Bovino selvagem (Bos gaurus) de grande porte, com testa larga e pescoço curto, cujos machos são muito corpulentos e apresentam uma grande crista dorsal, nativo do Ásia do Sul....


cauri | n. m.

Molusco gastrópode (Cypraea moneta) da família dos cipreídeos, encontrado em mares tropicais da África e da Ásia, e cuja concha foi usada como moeda....


Relativo ao Indostão, região do subcontinente indiano que inclui parte da Ìndia e do Paquistão....


hindustani | n. m. | n. 2 g. | adj. 2 g.

Língua indo-europeia de grande difusão na Índia....


caqui | n. m. | adj. 2 g.

Cor amarelada ou acastanhada, característica de um tipo de terra ou de um tipo de barro....


cáqui | n. m. | adj. 2 g.

Cor amarelada ou acastanhada, característica de um tipo de terra ou de um tipo de barro....


nababo | n. m.

Antigo título de nobreza ou autoridade indiana....


cauril | n. m.

Molusco gastrópode (Cypraea moneta) da família dos cipreídeos, encontrado em mares tropicais da África e da Ásia, e cuja concha foi usada como moeda....


aal | n. m.

Árvore da família das anacardiáceas cuja casca se emprega para aromatizar o vinho....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Gostaria de saber qual a pronúncia correcta de periquito?
Ao contrário da ortografia, que é regulada por textos legais (ver o texto do Acordo Ortográfico), não há critérios rigorosos de correcção linguística no que diz respeito à pronúncia, e, na maioria dos casos em que os falantes têm dúvidas quanto à pronúncia das palavras, não se trata de erros, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto, sociolecto ou mesmo idiolecto do falante. O que acontece é que alguns gramáticos preconizam determinadas indicações ortoépicas e algumas obras lexicográficas contêm indicações de pronúncia ou até transcrições fonéticas; estas indicações podem então funcionar como referência, o que não invalida outras opções que têm de ser aceites, desde que não colidam com as relações entre ortografia e fonética e não constituam entraves à comunicação.

A pronúncia que mais respeita a relação ortografia/fonética será p[i]riquito, correspondendo o símbolo [i] à vogal central fechada (denominada muitas vezes “e mudo”), presente, no português europeu, em de, saudade ou seminu. Esta é a opção de transcrição adoptada pelo Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa e do Grande Dicionário Língua Portuguesa da Porto Editora. Há, no entanto, outro fenómeno que condiciona a pronúncia desta palavra, fazendo com que grande parte dos falantes pronuncie p[i]riquito, correspondendo o símbolo [i] à vogal anterior fechada, presente em si, minuta ou táxi. Trata-se da assimilação (fenómeno fonético que torna iguais ou semelhantes dois ou mais segmentos fonéticos diferentes) do som [i] de p[i]riquito pelo som [i] de per[i]qu[i]to.

A dissimilação, fenómeno mais frequente em português e inverso da assimilação, é tratada na resposta pronúncia de ridículo, ministro ou vizinho.


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