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hemisfério

Em que a actividade motora corresponde ao predomínio de um hemisfério cerebral sobre o outro....


Que está ou ocorre entre os dois hemisférios cerebrais (ex.: fissura inter-hemisférica; hematoma subdural inter-hemisférico)....


espruce | n. f.

Designação comum a várias árvores de grande porte da família das pináceas, comuns no hemisfério Norte....


cúneo | n. m.

Lóbulo dos hemisférios cerebrais....


hipoglosso | adj. | n. m.

Peixe da família dos pleuronectídeos, encontrado nos mares do hemisfério norte....


umbla | n. f.

Espécie de salmão das águas doces do hemisfério boreal....


rinencéfalo | n. m.

Parte do córtex cerebral, situada na base dos dois hemisférios cerebrais, que controla o olfacto e a vida vegetativa....


neopálio | n. m.

Zona do cérebro dos mamíferos que corresponde à maior parte da superfície dos hemisférios cerebrais e é a formação mais recente na evolução genética, sendo responsável pelo controlo da motricidade voluntária e dos movimentos automáticos....


aurora | n. f.

Fenómeno luminoso que consiste num brilho que se pode observar nos céus nocturnos das regiões polares do hemisfério sul....


cissura | n. f.

A dos dois hemisférios do cérebro....


equinócio | n. m.

Dia do ano em que o Sol está no plano do equador celeste e que corresponde ao início da Primavera (por volta do dia 20 ou 21 de Março no hemisfério norte, antes de se deslocar, no seu movimento anual aparente, para norte do equador celeste; por volta do dia 22 ou 23 de Setembro no hemisfério sul, antes de se deslocar para sul)....


mesolóbulo | n. m.

Corpo caloso entre os dois hemisférios do cérebro....


necróforo | n. m. | adj.

Género de insectos coleópteros clavicórneos do hemisfério boreal que enterra os cadáveres dos animais antes de neles depositar os seus ovos....


Predomínio de um hemisfério cerebral sobre o outro na actividade motora....


depressão | n. f.

Zona de baixa pressão atmosférica em torno da qual o vento sopra no sentido contrário ao do movimento dos ponteiros do relógio (no hemisfério norte) ou no sentido do movimento dos ponteiros do relógio (no hemisfério sul) (ex.: depressão atmosférica)....


planisfério | n. m.

Carta ou mapa em que os dois hemisférios, celestes ou terrestres, estão representados sobre uma superfície plana....



Dúvidas linguísticas



A expressão "até ao arrebatamento" está correta?
Antes de mais, convém clarificar, ainda que resumidamente, o uso de até.

Como preposição, a palavra até é usada para indicar um limite temporal (ex.: Eu vou embora, até amanhã; Esperem pela resposta até meados de Janeiro; Dormi até tu chegares), um limite espacial (ex.: Viajou de comboio até Paris) ou um limite quantitativo (ex.: O desconto é válido em todos os enlatados até 800 g).

Segundo a Nova Gramática do Português Contemporâneo de Celso Cunha e Lindley Cintra (14.ª ed., Lisboa, Edições João Sá da Costa, 1998, p. 561), em Portugal usa-se geralmente a preposição até acompanhada da contracção da preposição a com o artigo definido o/a(s) (ex: Fui até ao parque; Fomos até à igreja) enquanto no Brasil se usa maioritariamente a preposição até sem a contracção (ex.: Fui até o parque; Fomos até a igreja). Em termos de correcção, como refere o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002), é indiferente no Brasil associar a preposição até a outra preposição ou não. Por outras palavras, é tão correcto escrever fomos até à igreja como fomos até a igreja, sendo a última a forma mais usual no Brasil.

Como advérbio, a palavra até é usada para indicar inclusão ou ênfase, sendo sinónima de inclusivamente, também ou mesmo (ex.: Todos ajudaram na arrumação da cozinha, até o avô; O empresário fez várias alterações e admite até a contratação de mais funcionários). Dependendo da regência do verbo em causa, o advérbio até pode surgir associado a uma contracção (ex.: Eles foram a todo o lado: à Europa, à Ásia, até à Austrália!).

Considerando os usos acima descritos, a expressão até ao arrebatamento está correcta, tanto em Portugal como no Brasil, se a palavra até for usada como preposição (ex.: Foi uma festa intensa até ao arrebatamento final). Se, no entanto, a palavra até for usada como advérbio, a expressão até ao arrebatamento está incorrecta, como indica o asterisco (ex.: *Todas as emoções foram banidas, até ao arrebatamento religioso).




Tenho dúvidas na construção desta frase: "caso tenha dúvidas, não hesite em perguntar" ou "caso tenha dúvidas, não hesite perguntar". Não sei qual a mais correcta.
As duas frases apresentadas encontram-se correctas, pois o verbo hesitar, quando selecciona uma frase infinitiva, pode ser transitivo directo, isto é, selecciona um complemento que não é regido por preposição (ex.: não hesite perguntar) ou transitivo indirecto, isto é, selecciona um complemento regido por preposição (ex.: não hesite em perguntar). Pesquisas em corpora e motores de busca mostram no entanto que a construção como transitivo indirecto (hesitar em) é mais usual.

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