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granizos

apedrado | adj.

Guarnecido de pedras....


antigranizo | adj. 2 g. 2 núm.

Que protege da queda do granizo (ex.: rede antigranizo; telas antigranizo)....


escravanada | n. f.

Bátega de granizo, acompanhada de vento....


graelo | n. m.

Precipitação constituída por pedras de gelo, que, devido à descida rápida da temperatura, se formam nas nuvens....


granizo | n. m.

Precipitação constituída por pedras de gelo, que, devido à descida rápida da temperatura, se formam nas nuvens....


esgravanada | n. f.

Bátega de granizo, acompanhada de vento....


friagem | n. f.

Ar frio, frialdade; invernia....


saraiva | n. f.

Precipitação constituída por pedras de gelo, que, devido à descida rápida da temperatura, se formam nas nuvens....


saraivada | n. f.

Precipitação abundante de saraiva ou granizo....


hidrometeoro | n. m.

Meteoro composto por água no estado líquido, sólido ou gasoso (como chuva, granizo ou nevoeiro, por exemplo)....


granizado | n. m. | adj.

Bebida feita com gelo muito triturado adicionado a sumo, refrigerante ou outra bebida....


granizar | v. intr. | v. tr.

Cair granizo....


chuva | n. f. | n. m.

Água que cai das nuvens....


pedra | n. f.

Substância dura e compacta que forma as rochas....


calaza | n. f.

Ponto da semente por onde se alimenta o embrião....


calázio | n. m.

Quisto na pálpebra causado por obstrução das glândulas sebáceas....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.




Recentemente encontrei uma palavra escrita de duas maneiras diferentes, ambas referentes a um mamífero conhecido: ouriço-cacheiro e ouriço-caixeiro. Gostaria de saber se está correcto utilizar ambas as representações.
A forma correcta é ouriço-cacheiro, uma vez que esta é a designação de várias espécies de pequenos mamíferos que se enrolam quando pressentem perigo, escondendo-se sob os espinhos. A palavra é composta por justaposição do substantivo ouriço e do adjectivo cacheiro, que significa "que se esconde". A forma *ouriço-caixeiro é incorrecta, como indica o asterisco, e resulta da confusão entre as palavras parónimas (têm pronúncia e grafia semelhantes) cacheiro e caixeiro, sendo esta última um substantivo que designa geralmente uma pessoa que efectua vendas ao público ou uma pessoa que fabrica caixas ou que trabalha com elas.

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