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graminhas

gramíneo | adj.

Que tem a natureza de grama....


arrátel | n. m.

Antiga unidade de medida de peso equivalente a 459 gramas....


c.g.s. | n. m.

Sistema de unidades de medida físicas, cujas unidades fundamentais eram o centímetro (comprimento), o grama (massa) e o segundo (tempo)....


decagrama | n. m.

Medida de massa equivalente a dez gramas (símbolo: dag)....


decigrama | n. m.

Décima parte de um grama (símbolo: dg)....


g | n. m. | símb. | adj. 2 g.

Sétima letra do alfabeto da língua portuguesa....


ideograma | n. m.

Sinal gráfico que não exprime som nem articulação, mas representa um objecto ou uma ideia....


miriagrama | n. m.

Peso igual a dez mil gramas....


gramagem | n. f.

Peso em gramas por metro quadrado, que serve como referência entre vários tipos de papel ou de densidade de tecidos....


oca | n. f.

Peso turco ou grego correspondente a 1280 gramas....


megagrama | n. m.

Unidade de medida de massa que corresponde a uma tonelada ou a um milhão de gramas (símbolo: Mg)....


adarme | n. m.

Calibre de bala....


estolhosa | n. f.

Espécie de grama (planta)....


gramado | adj. | n. m.

Que se gramou....


gramão | n. m.

Espécie de grama medicinal....


graminho | n. m.

Instrumento de carpinteiro para traçar riscos paralelos na borda das tábuas....


libra | n. f.

Moeda de ouro inglesa....


micrograma | n. m.

Milionésima parte do grama....



Dúvidas linguísticas



Qual a forma correta para o plural: a) Durante os fins de semana... b) Durante os finais de semana...?
Fins de semana é o plural da locução fim de semana (os dicionários portugueses registam a forma hifenizada fim-de-semana e os brasileiros dão preferência à locução) e finais de semana é a forma plural da locução final de semana, pelo que ambos estão correctos.



A minha dúvida é relativa ao novo Acordo Ortográfico: gostava que me esclarecessem porque é que "lusodescendente" escreve-se sem hífen e "luso-brasileiro", "luso-americano" escreve-se com hífen. É que é um pouco difícil de se compreender, e já me informei com algumas pessoas que não me souberam dizer o porquê de ser assim. Espero uma resposta de vossa parte com a maior brevidade possível.
Não há no texto legal do Acordo Ortográfico de 1990 uma diferença clara entre as palavras que devem seguir o disposto na Base XV e o disposto na Base XVI. Em casos como euroafricano/euro-africano, indoeuropeu/indo-europeu ou lusobrasileiro/luso-brasileiro (e em outros análogos), poderá argumentar-se que se trata de "palavras compostas por justaposição que não contêm formas de ligação e cujos elementos, de natureza nominal, adjetival, numeral ou verbal, constituem uma unidade sintagmática e semântica e mantêm acento próprio, podendo dar-se o caso de o primeiro elemento estar reduzido" (Base XV) para justificar o uso do hífen. Por outro lado, poderá argumentar-se que não se justifica o uso do hífen uma vez que se trata de "formações com prefixos (como, por exemplo: ante-, anti-, circum-, co-, contra-, entre-, extra-, hiper-, infra-, intra-, pós-, pré-, pró-, sobre-, sub-, super-, supra-, ultra-, etc.) e de formações por recomposição, isto é, com elementos não autónomos ou falsos prefixos, de origem grega e latina (tais como: aero-, agro-, arqui-, auto-, bio-, eletro-, geo-, hidro-, inter-, macro-, maxi-, micro-, mini-, multi-, neo-, pan-, pluri-, proto-, pseudo-, retro-, semi-, tele-, etc.)" (Base XVI).

Nestes casos, e porque afro-asiático, afro-luso-brasileiro e luso-brasileiro surgem no texto legal como exemplos da Base XV, a Priberam aplicou a Base XV, considerando que "constituem uma unidade sintagmática e semântica e mantêm acento próprio, podendo dar-se o caso de o primeiro elemento estar reduzido". Trata-se de uma estrutura morfológica de coordenação, que estabelece uma relação de equivalência entre dois elementos (ex.: luso-brasileiro = lusitano e brasileiro; sino-japonês = chinês e japonês).

São, no entanto, excepção os casos em que o primeiro elemento não é uma unidade sintagmática e semântica e se liga a outro elemento análogo, não podendo tratar-se de justaposição (ex.: lusófono), ou quando o primeiro elemento parece modificar o valor semântico do segundo elemento, numa estrutura morfológica de subordinação ou de modificação, que equivale a uma hierarquização dos elementos (ex.:  eurodeputado = deputado [que pertence ao parlamento europeu]; lusodescendente = descendente [que provém de lusitanos]).

É necessário referir ainda que o uso ou não do hífen nestes casos não é uma questão nova na língua portuguesa e já se colocava antes da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990. Em diversos dicionários e vocabulários anteriores à aplicação do Acordo Ortográfico de 1990 já havia práticas ortográficas que distinguiam, tanto em Portugal como no Brasil, o uso do hífen entre euro-africano (sistematicamente com hífen) e eurodeputado (sistematicamente sem hífen).


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