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governador

alvazir | n. m.

Governador de uma ou mais cidades....


distrito | n. m.

Área da jurisdição de um governador civil....


miquelete | n. m. | n. m. pl.

Soldado da guarda dos governadores das províncias, em Espanha....


palatino | adj. | n. m.

Governador de um palatinado (Polónia)....


sabaio | n. m.

Designação do governador de Goa, antes do domínio português....


voivoda | n. m.

Governador ou comandante militar, em algumas regiões da Europa oriental....


toparca | n. m.

Governador de uma toparquia....


casamata | n. f.

Casa à prova de bomba para guardar explosivos ou para habitação de governador de um castelo....


váli | n. m.

Governador árabe no califado de Córdova....


vice-rei | n. m.

Governador de um Estado dependente de um reino ou de outro Estado....


aqueme | n. m.

Governador, regente ou ofício de justiça entre os muçulmanos....


fronteiro | adj. | n. m.

Governador de uma praça situada na fronteira....


harmosta | n. m.

Designação dos governadores que Esparta impunha aos povos vencidos....


nomarca | n. m.

Nome que os gregos davam ao governador de um nomo, no antigo Egipto....


prefeito | n. m.

Chefe de uma prefeitura, na antiga Roma....


sátrapa | n. m.

Governador de uma província da antiga Pérsia....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Colibri diz-se: Culibri? ou Colibri (com o som do -o- aberto)? Li que a sílaba acentuada é a última? Sendo aguda, que som tem a sílaba Co-? E porquê, ou seja qual é a regra para a pronunciação desta palavra?
Na questão colocada, está em causa a qualidade da vogal de uma sílaba átona, e não a sua acentuação (a palavra é sempre acentuada na última sílaba: colibri).

A letra o pode corresponder ao som [o], como em avô ou dor, ao som [ɔ], como em avó ou corda, ou ao som [u], como em comida ou carro.

No português europeu, como regra geral (com muitas excepções), as vogais que não pertencem a uma sílaba tónica são elevadas. Por exemplo, no caso da vogal o das palavras corda e cordão, o som [ɔ] (vogal mais baixa) da palavra corda (com acento tónico em cor) passa a pronunciar-se [u] (vogal mais alta) em cordão pois a sílaba tónica passou a ser a última cordão. Esta regra geral pode aplicar-se a colibri (como a sílaba tónica é bri, a sílaba co- pode pronunciar-se [ku]), mas no caso desta palavra, há informação lexical, isto é, relativa à própria palavra e não às regras mais gerais da língua, que faz com que, por motivos etimológicos ou outros, a maioria dos falantes pronuncie [kɔ]libri. Esta é então também a pronúncia registada no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia da Ciências/Verbo e, posteriormente, no Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora.


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