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gentia

tundo | n. m.

Chefe de sacerdotes gentios, na África....


gentílico | adj. | n. m.

Que é relativo aos gentios....


epifania | n. f.

Manifestação de Jesus aos gentios, nomeadamente aos Reis Magos....


infiel | adj. 2 g. | n. 2 g.

Falto de fidelidade....


tambarane | n. m.

Pedra branca que os sacerdotes gentios da Índia trazem ao pescoço....


nação | n. f. | n. f. pl.

Conjunto de indivíduos habituados aos mesmos usos, costumes e língua....


Ave esfenisciforme (Pygoscelis papua) da família dos esfeniscídeos, de natação veloz, com bico alaranjado e uma mancha branca larga sobre os olhos....


apóstolo | n. m. | n. m. pl.

Cada um dos doze discípulos de Jesus....


gentio | n. m.

Grande quantidade de gente....


gentilismo | n. m.

Sistema de religião que crê em ou adora vários deuses....


gentilidade | n. f.

Sistema de religião que crê em ou adora vários deuses....


pagão | adj. | adj. n. m.

Relativo ao paganismo ou a religião que crê em ou que adora vários deuses (ex.: divindade pagã; festa pagã; ídolos pagãos; templo pagão)....


gentio | adj. n. m.

Que ou quem não segue a religião cristã, para os primeiros cristãos....


gói | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem não tem origem judaica, entre os judeus (ex.: amigo gói; casou com um gói)....


goy | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem não tem origem judaica, entre os judeus....




Dúvidas linguísticas



Na frase ceámos à lareira que a noite estava fria, qual é a função desempenhada pela palavra que?
Na frase em análise, a palavra que desempenha a função de conjunção subordinativa causal, pois liga duas orações, exprimindo que a causa da oração principal ou subordinante (ceámos à lareira) decorre do que está explicado na subordinada (que a noite estava fria). Nesta frase, a conjunção que é substituível por outras conjunções causais, como porque ou pois (ceámos à lareira, porque a noite estava fria; ceámos à lareira, pois a noite estava fria), ou por outras locuções conjuncionais, como as locuções uma vez que ou visto que (ceámos à lareira, uma vez que a noite estava fria; ceámos à lareira, visto que a noite estava fria).



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.


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