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genoma

transposão | n. m.

Sequência de ADN ou gene que se pode mover em diferentes partes do genoma de uma célula....


Mutação em que um fragmento do cromossoma é deslocado para outra posição dentro do genoma....


genómica | n. f.

Ramo da genética que se dedica ao estudo dos genomas....


retrovírus | n. m. 2 núm.

Designação dada a vários vírus cujo genoma é constituído por ácido ribonucleico simples e que usam uma enzima específica para produzir ADN a partir do seu ARN, mudando assim o genoma das células que invadem (ex.: o VIH é um retrovírus)....


genoma | n. m.

Conjunto de toda a informação genética de um indivíduo ou de uma espécie, codificada no ADN....


citomegalovírus | n. m. 2 núm.

Designação dada a vários vírus muito comuns, de genoma formado por ADN, que causam hipertrofia celular e podem ter consequências graves em fetos e em sistemas imunitários debilitados....


exoma | n. m.

Parte do genoma de um organismo eucariota composta por exões....


genómico | adj.

Relativo a genoma ou a genómica (ex.: biólogo genómico; fragmento genómico; sequenciamento genómico)....


carga | n. f.

Concentração de vírus no organismo de um indivíduo, que se mede pela quantidade de genoma vírico presente numa amostra de sangue....


Determinação da ordem em que certos elementos se combinam (ex.: sequenciamento do genoma humano; sequenciamento molecular)....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Vi a definição de ideal e constava "conjunto imaginário de perfeições que não podem ter realização completa". Queria confirmar com vocês, no caso, se o verbo "poder" não deveria conjugar com "conjunto"? Desta forma, seria "o conjunto não pode" ao invés de "o conjunto não podem". Ou existe a possibilidade de se concordar com "perfeições"? Me soa como o mesmo caso de conjugar "a maioria", em que também o verbo vai para o singular.
A definição referida ("conjunto imaginário de perfeições que não podem ter realização completa") não é uma frase completa. O pronome relativo "que", refere-se a "perfeições" e não ao "conjunto", isto é, são as "perfeições que não podem ter realização completa" e não o "conjunto". Seria, no entanto, possível e correcta outra formulação, se o foco estivesse no "conjunto [...] que não pode ter realização completa", mas cremos que, neste caso, a definição teve intenção de se focar nas "perfeições que não podem ter realização".
Note-se que as definições de dicionário geralmente não têm frases completas, nem verbo principal. Como se trata da definição de um nome ou substantivo, a definição é um grupo nominal, Se integrarmos este grupo nominal numa frase completa, o verbo principal concordará preferencialmente com o núcleo do sintagma nominal (ex.: [o conjunto imaginário de [perfeições que não podem ter realização completa]] pode ser chamado de ideal). Nesse caso, seria um caso de concordâncias em frases com dois núcleos nominais, ligados normalmente por preposição, assunto sobre o qual poderá consultar a resposta à dúvida concordâncias com grupos nominais de estrutura complexa.


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