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generais

vae victis | loc.

Usa-se para lembrar que o vencido está à mercê do vencedor; são palavras de Breno, general gaulês, ao atirar a espada ao prato da balança em que estavam os pesos falsos com que se deveria pesar o ouro do resgate dos romanos....


almirante | n. m. | adj. 2 g.

Oficial general da armada....


paludamento | n. m.

Manto branco ou de púrpura usado pelos generais romanos e depois pelos imperadores....


triunfo | n. m.

Honras solenes prestadas pelos romanos aos generais vencedores....


xógum | n. m.

Líder militar supremo, no Japão, que chegou a suplantar o poder do imperador....


estratega | n. 2 g.

Pessoa especialista em estratégia....


brigadeiro | n. m.

Oficial que comanda uma brigada....


generala | n. f.

Superiora geral de uma ordem religiosa....


generalato | n. m.

Patente ou posto de general....


Chefe supremo de todos os exércitos de um país....


marechal | n. m.

Distinção honorífica concedida a certos generais, e cuja insígnia é o bastão....


coronel | n. m.

Graduação militar de comandante de regimento e imediatamente inferior à de brigadeiro ou, no Brasil, general de brigada....


xogum | n. m.

Líder militar supremo, no Japão, que chegou a suplantar o poder do imperador....


césar | n. m.

Designação comum ao general e ditador romano Júlio César e aos onze imperadores que lhe sucederam....


selêucida | n. 2 g.

Membro de uma dinastia de reis gregos da Síria, fundada por Seleuco, general de Alexandre Magno....


gaullismo | n. m.

Conjunto das ideias e políticas defendidas pelo general Charles de Gaulle (1890-1970), general e estadista francês, nomeadamente em relação à resistência francesa à ocupação alemã durante a Segunda Guerra Mundial....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



Das seguintes, que forma está correcta? a) Noventa por cento dos professores manifestaram-se. b) Noventa por cento dos professores manifestou-se.
A questão que nos coloca não tem uma resposta peremptória, originando muitas vezes dúvidas quer nos falantes quer nos gramáticos que analisam este tipo de estruturas.

João Andrade Peres e Telmo Móia, na sua obra Áreas Críticas da Língua Portuguesa (Lisboa, Editorial Caminho, 1995, pp. 484-488), dedicam-se, no capítulo que diz respeito aos problemas de concordância com sujeitos de estrutura de quantificação complexa, à análise destes casos com a expressão n por cento seguida de um nome plural. Segundo eles, nestes casos em que se trata de um numeral plural (ex.: noventa) e um nome encaixado também plural (professores), a concordância deverá ser feita no plural (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se), apesar de referirem que há a tendência de alguns falantes para a concordância no singular (ex.: noventa por cento dos professores manifestou-se). Nos casos em que a expressão numeral se encontra no singular, a concordância poderá ser realizada no singular (ex.: um por cento dos professores manifestou-se) ou no plural, com o núcleo nominal encaixado (ex.: um por cento dos professores manifestaram-se). Há, no entanto, casos, como indicam os mesmos autores, em que a alternância desta concordância não é de todo possível, sendo apenas correcta a concordância com o núcleo nominal que segue a expressão percentual (ex.: dez por cento do parque ardeu, mas não *dez por cento do parque arderam).

Face a esta problemática, o mais aconselhável será talvez realizar a concordância com o nome que se segue à expressão "por cento", visto que deste modo nunca incorrerá em erro (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se, um por cento dos professores manifestaram-se, dez por cento da turma reprovou no exame, vinte por cento da floresta ardeu). De acordo com Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa (Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2002, p. 566), esta será também a tendência mais comum dos falantes de língua portuguesa.


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