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gamelas

piélico | adj.

Relativo à bacia, em especial ao bacinete e ao rim (ex.: dilatação piélica)....


calumbé | n. m.

Gamela pequena de pau....


gamelada | n. f.

Conteúdo de uma gamela....


gamelo | n. m.

Gamela comprida para comida ou bebida de gado....


gamote | n. m.

Espécie de pá em forma de gamela....


carumbé | n. m.

Espécie de gamela cónica em que se transportam minérios para o lugar de lavagem....


pielite | n. f.

Inflamação da mucosa situada na região urinária por cima da bexiga....


gamelão | n. m.

Conjunto de instrumentos de origem indonésia, composto por diferentes percussões (gongos, xilofones, tambores, metalofones) e, por vezes, por instrumentos de corda, voz e flautas....


mácea | n. f.

Pia ou gamela dos porcos....


gamela | n. f.

Pequena gama ou corça....


gamela | n. f. | n. m.

Vaso, geralmente de madeira, mais largo que alto e cuja boca tem maior diâmetro que o fundo....


conca | n. f.

Vaso em forma de concha, mais largo que alto e cuja boca tem maior diâmetro que o fundo (ex.: conca de madeira)....


mátula | n. f.

Recipiente portátil para urina ou dejectos humanos....


masseira | n. f.

Tabuleiro fundo ou móvel usado para amassar o pão....


pielo- | elem. de comp.

Exprime a noção de pelve ou bacia (ex.: pielonefrite; pielografia)....



Dúvidas linguísticas



Gostaria que me informassem se a palavra sedeado existe. Esta palavra é normalmente utilizada de forma generalizada, com o seguinte significado: "com sede em". Uma vez que não consigo encontrar esta palavra em nenhum dicionário ou prontuário, gostaria apenas de saber se ela existe na língua portuguesa.
A forma correcta da palavra que procura com o significado "que tem sede em" é sediado e não sedeado. Esta existe, mas tem um outro significado, como poderá constatar no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa na entrada sedear.

Ambas as formas (sediar e sedear) se encontram registadas em vários dicionários de língua portuguesa.




Na frase "...o nariz afilado do Sabino. (...) Fareja, fareja, hesita..." (Miguel Torga - conto "Fronteira") em que Sabino é um homem e não um animal, deve considerar-se que figura de estilo? Não é personificação, será animismo? No mesmo conto encontrei a expressão "em seco e peco". O que quer dizer?
Relativamente à primeira dúvida, se retomarmos o contexto dos extractos que refere do conto “Fronteira” (Miguel Torga, Novos Contos da Montanha, 7ª ed., Coimbra: ed. de autor, s. d., pp. 25-36), verificamos que é o próprio Sabino que fareja. Estamos assim perante uma animalização, isto é, perante a atribuição de um verbo usualmente associado a um sujeito animal (farejar) a uma pessoa (Sabino). Este recurso é muito utilizado por Miguel Torga neste conto para transmitir o instinto de sobrevivência, quase animal, comum às gentes de Fronteira, maioritariamente contrabandistas, como se pode ver por outras instâncias de animalização: “vão deslizando da toca” (op. cit., p. 25), “E aquelas casas na extrema pureza de uma toca humana” (op. cit., p. 29), “a sua ladradela de mastim zeloso” (op. cit., p. 30), “instinto de castro-laboreiro” (op. cit., p. 31), “o seu ouvido de cão da noite” (op. cit., p. 33).

Quanto à segunda dúvida, mais uma vez é preciso retomar o contexto: “Já com Isabel fechada na pobreza da tarimba, esperou ainda o milagre de a sua obstinação acabar em tecidos, em seco e peco contrabando posto a nu” (op. cit. p.35). Trata-se de uma coocorrência privilegiada, resultante de um jogo estilístico fonético (a par do que acontece com velho e relho), que corresponde a uma dupla adjectivação pré-nominal, em que o adjectivo seco e o adjectivo peco qualificam o substantivo contrabando, como se verifica pela seguinte inversão: em contrabando seco e peco posto a nu. O que se pretende dizer é que o contrabando, composto de tecidos, seria murcho e enfezado.


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