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fustigámos

fustigo | n. m.

Pancada com o conto da lança....


açoiteira | n. f.

Ponta das rédeas com que o cavaleiro fustiga a cavalgadura....


fustigador | adj. n. m.

Que ou aquele que fustiga....


fustigante | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou o que fustiga....


açoitar | v. tr. | v. pron.

Dar açoites em....


fustigar | v. tr.

Bater com vara flexível, com chibata, junco, etc....


perseguir | v. tr.

Ir no encalço de (ex.: perseguir a presa)....


profligar | v. tr.

Deitar por terra; causar a destruição de....


surrar | v. tr. | v. pron.

Tirar o pêlo às peles e limpar-lhes o carnaz....


tocar | v. tr. e intr. | v. intr. | v. pron.

Pôr a mão ou o dedo em....


varejar | v. tr. | v. intr.

Agitar ou sacudir com vara....


vergastar | v. tr.

Bater com vergasta em....


zimbrar | v. tr. | v. intr.

Açoitar, zurzir, fustigar....


zurzir | v. tr.

Dar golpes ou desferir pancadas em....


chicotar | v. tr.

Bater com chicote; dar chicotadas em....



Dúvidas linguísticas



Está correcta a palavra bidãos como plural de bidão ou deveria ser bidões?
A palavra bidão forma o plural regular bidões e não *bidãos.



"de que" ou apenas "que"? E.g.: "foram avisados que" ou "foram avisados de que"?
Nenhuma das formulações apresentadas pode ser considerada errada, apesar de a expressão "foram avisados de que" ser mais consensual do que a expressão em que se omite a preposição.

Para uma análise desta questão, devemos referir que os exemplos dados estão na voz passiva, mas a estrutura sintáctica do verbo é a mesma do verbo na voz activa, onde, no entanto, é mais fácil observar a estrutura argumental do verbo:

Eles foram avisados do perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os do perigo. (voz ACTIVA)
Eles foram avisados de que podia haver perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os de que podia haver perigo. (voz ACTIVA)

Trata-se de um verbo bitransitivo, que selecciona um complemento directo ("os", que na voz passiva corresponde ao sujeito "Eles") e um complemento preposicional, neste caso introduzido pela preposição "de" ("do perigo" ou "de que podia haver perigo"). Nas frases em que o complemento preposicional contém uma frase completiva introduzida pela conjunção "que" (ex.: "avisou-os de que" ou "foram avisados de que"), é frequente haver a omissão da preposição "de" (ex.: "avisou-os que" ou "foram avisados que"), mas este facto, apesar de ser muito frequente, é por vezes condenado por alguns puristas da língua.


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