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fungarei

fum | interj.

Onomatopeia indicativa de som nasal ou do acto de fungar....


Relativo a micorriza ou a micorrizo....


mico- | elem. de comp.

Exprime a noção de fungo (ex.: micografia)....


miceto- | elem. de comp.

Exprime a noção de fungo (ex.: micetografia)....


Que se alimenta de células mortas ou pode causar a morte do seu hospedeiro (ex.: parasita necrotrófico, fungo necrotrófico)....


basídio | n. m.

Célula de fungo que produz esporos....


fungada | n. f.

Acto de fungar....


gafa | n. f.

Gancho, croque....


penicilina | n. f.

Substância antibiótica produzida pelo fungo Penicillium notatum cujas propriedades antibióticas foram descobertas por Fleming em 1929, mas só divulgadas, na terapêutica e no comércio, em 1941....


túbera | n. f.

Fungo subterrâneo comestível do género Tuber....


cogumelo | n. m.

Designação dada às frutificações de alguns fungos basidiomicetes e ascomicetes, muitas das quais são comestíveis e algumas venenosas....


onicomicose | n. f.

Infecção da unha por um fungo parasita....


peronóspora | n. m.

Fungo que produz o míldio das vinhas....


micorriza | n. f.

Associação simbiótica entre um fungo e a raiz de uma planta....


micorrizo | n. m.

Fungo que se associa de maneira simbiótica à raiz de uma planta....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a maior palavra da língua portuguesa.
As línguas vivas são capazes de produzir, sem limitações, palavras novas. Não é muito normal haver palavras excessivamente longas, mas elas também acontecem, principalmente com neologismos. Quando pertinente, essas palavras são registadas por dicionários e outras obras de referência que as atestam. Aparentemente (isto é falível), a maior palavra registada num dicionário de português é pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico, no Dicionário Houaiss. Este adjectivo é relativo a uma doença pulmonar chamada pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiose. A produtividade da língua é demonstrada no facto de este adjectivo, como outros, poder potencialmente formar um advérbio de modo em -mente, cuja forma seria ainda maior do que aquela registada naquele dicionário: pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconioticamente.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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