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fulguração

fulgurado | adj.

Deslumbrado (pelo fulgor de relâmpagos intensos)....


fulgurância | n. f.

Qualidade daquilo que é fulgurante....


afuzilar | v. tr. | v. intr.

Fuzilar....


arrelampar | v. tr. | v. intr.

Fulgurar como relâmpago; faiscar....


brilhar | v. intr.

Emitir brilho....


luciluzir | v. intr.

Brilhar com luz trémula ou vacilante....


lustrar | v. tr. | v. tr. e pron. | v. intr.

Fazer com que alguma coisa fique a brilhar, geralmente esfregando (ex.: lustrar os metais)....


luzir | v. intr. | v. tr. e intr.

Emitir brilho....


prefulgurar | v. intr.

Brilhar muito, fulgurar intensamente....


relampaguear | v. intr.

Produzir-se um ou mais relâmpagos....


relampejar | v. intr.

Produzir-se um ou mais relâmpagos....


tremeluzir | v. intr.

Brilhar com luz trémula ou vacilante....


coruscar | v. intr. | v. tr.

Projectar fulgor súbito e breve (ex.: as pedras dos anéis coruscavam)....


fulgural | adj. 2 g.

Do raio ou a ele relativo (com relação ao seu fulgor)....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




O particípio passado de imprimir é imprimido?! Que aconteceu ao impresso?!
De facto, impresso também é particípio passado de imprimir, pois este é um verbo que admite mais de um particípio passado, empregando-se geralmente esta forma com os auxiliares ser ou estar e a forma imprimido com os auxiliares ter ou haver.

Cunha e Cintra, na Nova Gramática do Português Contemporâneo [Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, p. 442], sugerem que o verbo imprimir só tem duplo particípio quando significa ‘estampar, gravar’, com o exemplo Este livro foi impresso em Portugal, e não quando significa ‘imprimir movimento’, com o exemplo Foi imprimida enorme velocidade ao carro).


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