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fronde

fronda | n. f.

Guerra civil em França no tempo de Luís XIV. (Geralmente com inicial maiúscula.)...


escudilho | n. m.

Receptáculo nas frondes e troncos dos líquenes....


fronte | n. f.

Parte da cara compreendida entre os olhos e a raiz dos cabelos anteriores da cabeça....


frondar | v. tr. e intr.

Cobrir ou cobrir-se de folhas; formar uma fronde ou uma copa....


frondear | v. tr. e intr.

Cobrir ou cobrir-se de folhas....


frondejar | v. tr. | v. intr.

Cobrir de folhas....


frondescer | v. tr. e intr.

Cobrir ou cobrir-se de folhas....


infrondar | v. pron.

Cobrir-se de ramagens ou de frondes....


fronças | n. f. pl.

Conjunto dos ramos mais altos de uma árvore....


avencão | n. m.

Planta (Asplenium trichomanes), da família das aspleniáceas, de tamanho variável, com rizoma curto, frondes longas e estreitas de pecíolo curto castanho-escuro, encontrada em rochas ou muros de ambientes húmidos e sombrios....


polítrico | adj. | n. m.

Planta (Asplenium trichomanes), da família das aspleniáceas, de tamanho variável, com rizoma curto, frondes longas e estreitas de pecíolo curto castanho-escuro, encontrada em rochas ou muros de ambientes húmidos e sombrios....


talo | n. m.

Haste em que se implantam as frondes das plantas criptogâmicas....


frança | n. f.

Conjunto dos ramos mais altos de uma árvore (ex.: àquela hora, a luz já só chegava às franças mais altas)....


fronde | n. f.

Folha de palmeira ou de feto (ex.: frondes compostas; frondes inteiras; frondes pendentes)....


Feto (Asplenium scolopendrium) da família das aspleniáceas, de frondes inteiras e propriedades medicinais, encontrado na Madeira e nos Açores....


Feto (Asplenium scolopendrium) da família das aspleniáceas, de frondes inteiras e propriedades medicinais, encontrado na Madeira e nos Açores....


escolopendra | n. f.

Feto (Asplenium scolopendrium) da família das aspleniáceas, de frondes inteiras e propriedades medicinais, encontrado na Madeira e nos Açores....



Dúvidas linguísticas



Pontapé: esta palavra é composta por justaposição ou por aglutinação?
A palavra pontapé é composta por justaposição.

De facto, é possível identificar neste vocábulo as palavras distintas que lhe deram origem – os substantivos ponta e – sem que nenhuma delas tenha sido afectada na sua integridade fonológica (em alguns casos pode haver uma adequação ortográfica para manter a integridade fonética das palavras simples, como em girassol, composto de gira + s + sol. Se não houvesse essa adequação, a palavra seria escrita com um s intervocálico (girasol) a que corresponderia o som /z/ e as duas palavras simples perderiam a sua integridade fonética e tratar-se-ia de um composto aglutinado). Daí a denominação de composto por justaposição, uma vez que as palavras apenas se encontram colocadas lado a lado, com ou sem hífen (ex.: guarda-chuva, passatempo, pontapé).

O mesmo não se passa com os compostos por aglutinação, como pernalta (de perna + alta), por exemplo, cujos elementos se unem de tal modo que um deles sofre alterações na sua estrutura fonética. No caso, o acento tónico de perna subordina-se ao de alta, com consequências, no português europeu, na qualidade vocálica do e, cuja pronúncia /é/ deixa de ser possível para passar à vogal central fechada (idêntica à pronúncia do e em se). Note-se ainda que as palavras compostas por aglutinação nunca se escrevem com hífen.

Sobre este assunto, poderá ainda consultar o cap. 24 da Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira MATEUS, Ana Maria BRITO, Inês DUARTE, Isabel Hub FARIA et al. (5.ª ed., Editorial Caminho, Lisboa, 2003), especialmente as pp. 979-980.




Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.

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