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forneiro

fornalheiro | n. m.

Indivíduo que alimenta a fornalha de uma caldeira de destilação....


forneira | n. f.

Dona ou encarregada de um forno....


poia | n. f.

Bola ou pão chato que o dono de uma fornada dá, como retribuição, ao forneiro ou forneira....


fornejar | v. intr.

Exercer o mister de forneiro ou forneira....


forneiro | n. m. | adj. n. m.

Dono de um forno....


Ave passeriforme (Furnarius cinnamomeus) da família dos furnariídeos....


amassa-barro | n. m.

Ave brasileira que faz o ninho com barro....


Ave passeriforme (Furnarius longirostris) da família dos furnariídeos....


Ave passeriforme (Furnarius minor) da família dos furnariídeos....


Ave passeriforme (Furnarius rufus) da família dos furnariídeos que faz o ninho com barro....


Ave passeriforme (Seiurus aurocapilla) da família dos parulídeos....


Ave passeriforme (Furnarius cristatus) da família dos furnariídeos....


forneirinha | n. f.

Pequeno pássaro dentirrostro (Troglodytes troglodytes), da família dos trogloditídeos, com cerca de 10 centímetros de comprimento, de cor acastanhada ou arruivada, com pequenas listras negras horizontais nas asas e cauda, corpo arredondado e compacto, cauda pequena e arrebitada, comportamento vivaz e canto melódico....



Dúvidas linguísticas



Qual a diferença entre o numeral catorze e quatorze e porquê a diferença da escrita com o mesmo significado?
Não existe nenhuma diferença de significado entre catorze e quatorze, apenas uma diferença de adequação à realização fonética dessas palavras (a sílaba ca- de catorze pronuncia-se como a primeira sílaba de cavalo e a sílaba qua- de quatorze como a primeira sílaba de qualidade).

Ambas as palavras derivam do latim quattuordecim, mas a forma catorze sofreu a supressão de um fonema no interior da primeira sílaba (fenómeno a que se dá o nome de síncope).




Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.


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