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folheado

foliado | adj.

Revestido de lâminas de madeira ou metal; folheado....


folheação | n. f.

Fenómeno pelo qual um vegetal se cobre de novas folhas....


folheado | adj. | n. m.

Que recebeu banho de um metal (ex.: anel folheado a ouro)....


folheio | n. m.

Acto de folhear (livros)....


folhelho | n. m.

Película que envolve frutos ou sementes, como o bago da uva ou o grão da ervilha ou da fava, por exemplo....


folioscópio | n. m.

Conjunto de desenhos ou imagens organizados numa sequência, geralmente em formato de livro, de forma a que quando se folheia a determinada velocidade mínima dê origem a uma sequência de animação pela impressão de movimento....


esquisto | n. m.

Nome geral das rochas, de textura folheada ou em camadas, que se podem dividir em lâminas, como a ardósia....


semijóia | n. f.

Objecto de adorno feito de um material que depois é folheado com um metal precioso como ouro ou prata....


folheador | adj. n. m.

Que ou aquele que folheia (livros), lendo-os por alto....


esfolhear | v. tr.

Virar as folhas, geralmente com pouca atenção (ex.: esfolhear um livro)....


folhetear | v. tr.

Pôr folhetas em (o vão da pedra que se há-de engastar)....


perfolhear | v. tr.

Virar as folhas com atenção (ex.: perfolhear um livro)....


placar | v. tr.

Aplicar folhas de madeira preciosa sobre madeira vulgar....


dedeira | n. f.

Cada um dos dedos de uma luva....


xisto | n. m.

Nome geral das rochas, de textura folheada ou em camadas, que se podem dividir em lâminas, como a ardósia....


folhear | v. tr. | adj. 2 g.

Virar as folhas a (ex.: folhear um livro)....


manusear | v. tr.

Mover ou mexer muito com as mãos em (alguma coisa)....



Dúvidas linguísticas



"O Sporting colou-se hoje a FC Porto e Benfica na liderança da Superliga portuguesa." Sendo que o correcto seria "O Sporting colou-se hoje ao FC Porto e ao Benfica”, a primeira hipótese poderá também estar correcta?
As regras que regem o emprego ou a omissão de artigos com nomes próprios nem sempre são óbvias, deixando espaço para incertezas, como se depreende da consulta de qualquer compêndio gramatical sobre este assunto (veja-se, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998: pp. 214-242).

A frase que refere poderia estar correcta como eventual título de jornal (onde a omissão de artigos e verbos é frequente: Sporting, FC Porto e Benfica na liderança da Superliga portuguesa), sobretudo se o clube desportivo mencionado no início da frase também não fosse precedido de artigo: Sporting colou-se hoje a FC Porto e Benfica na liderança da Superliga portuguesa. Tal como é apresentada, com Sporting precedido de artigo, ao contrário de Porto e Benfica, a frase causa alguma estranheza, sendo preferível indicar todos os artigos: O Sporting colou-se hoje ao FC Porto e ao Benfica na liderança da Superliga portuguesa.




A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).


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