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floreaste

rufo | n. m.

Toque de tambor....


coda | n. f.

Parte traseira....


fioritura | n. f.

Variação que o executante adiciona à peça musical que interpreta....


floreado | adj. | n. m.

Enfeitado; vistoso; arrebicado....


floreio | n. m.

Acto de florear, de florescer....


floritura | n. f.

Ornato musical que o executante adiciona à peça que executa....


franja | n. f. | n. f. pl.

Obra de passamanaria constituída por fios, torcidos ou não, para guarnecer peças de vestuário, estofos, etc....


florear | v. tr. | v. intr.

Fazer produzir flores....


florejar | v. tr. | v. intr.

Fazer brotar flores em....


firula | n. f.

Uso de palavras ou construções desnecessárias (ex.: história simples e sem firulas; o livro é muito confuso e cheio de firula)....


floreal | adj. 2 g. | n. m.

Relativo a flores....


luxo | n. m. | n. m. pl.

Modo de vida que inclui um conjunto de coisas ou actividades supérfluas e aparatosas....


adminículo | n. m. | n. m. pl.

O que contribui para ajudar, amparar, etc....



Dúvidas linguísticas



Sou de Recife e recentemente tive uma dúvida muito forte ao pensar sobre uma palavra: xexeiro, checheiro ou seixeiro (não sei na verdade como se escreve e se tem, realmente, uma forma correta). Essa palavra é usada para dizer quando uma pessoa é "caloteiro", mau pagador. Em Recife é comum ouvir isso das pessoas: fulano é um "xexeiro". Gostaria de saber de onde surgiu esse termo. Fiquei pensando o seguinte: seixo é uma pedra dura e lisa e quando uma pessoa está com pouco dinheiro dizem que ela está "lisa" ou "dura". Então na verdade o certo seria seixeiro. Essa é a minha dúvida.
A forma correcta é seixeiro, que, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, deriva mesmo de seixo, “calote”, acepção que o referido dicionário também regista como regionalismo nordestino.



"de que" ou apenas "que"? E.g.: "foram avisados que" ou "foram avisados de que"?
Nenhuma das formulações apresentadas pode ser considerada errada, apesar de a expressão "foram avisados de que" ser mais consensual do que a expressão em que se omite a preposição.

Para uma análise desta questão, devemos referir que os exemplos dados estão na voz passiva, mas a estrutura sintáctica do verbo é a mesma do verbo na voz activa, onde, no entanto, é mais fácil observar a estrutura argumental do verbo:

Eles foram avisados do perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os do perigo. (voz ACTIVA)
Eles foram avisados de que podia haver perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os de que podia haver perigo. (voz ACTIVA)

Trata-se de um verbo bitransitivo, que selecciona um complemento directo ("os", que na voz passiva corresponde ao sujeito "Eles") e um complemento preposicional, neste caso introduzido pela preposição "de" ("do perigo" ou "de que podia haver perigo"). Nas frases em que o complemento preposicional contém uma frase completiva introduzida pela conjunção "que" (ex.: "avisou-os de que" ou "foram avisados de que"), é frequente haver a omissão da preposição "de" (ex.: "avisou-os que" ou "foram avisados que"), mas este facto, apesar de ser muito frequente, é por vezes condenado por alguns puristas da língua.


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