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filemos

capiláceo | adj.

Que tem filamentos capilares....


Que tem muitos filamentos ou fibras....


filamentar | adj. 2 g.

Constituído por filamentos....


funífero | adj.

Diz-se das plantas de que saem filamentos que descaem perpendicularmente para o chão....


Que tem filamentos delgados e compridos....


macrócomo | adj.

Que tem longa cabeleira ou longos filamentos....


micronemo | adj.

Que tem tentáculos muito pequenos....


rizóstomo | adj.

Diz-se de certos animais que têm muitas bocas na extremidade de filamentos semelhantes a raízes....


unifilar | adj. 2 g.

Que tem apenas um fio....


bifilar | adj. 2 g.

Que tem apenas dois fios....


arreata | n. f.

Corda ou cabresto com que se puxam ou se atam à manjedoura as cavalgaduras....


cairo | n. m.

Filamento do entrecasco do coco....


conferva | n. f.

Planta aquática de filamentos verdes, vulgarmente chamada limo....


monera | n. f.

Organismo rudimentar que representa a transição do reino vegetal para o animal....


oócito | n. m.

Célula do filo germinal feminino dos animais, sem terem sofrido ainda as duas fases da miose....


renga | n. f.

Alinhamento sequencial de seres ou coisas....


renque | n. m.

Alinhamento sequencial de seres ou coisas....



Dúvidas linguísticas



O particípio passado de imprimir é imprimido?! Que aconteceu ao impresso?!
De facto, impresso também é particípio passado de imprimir, pois este é um verbo que admite mais de um particípio passado, empregando-se geralmente esta forma com os auxiliares ser ou estar e a forma imprimido com os auxiliares ter ou haver.

Cunha e Cintra, na Nova Gramática do Português Contemporâneo [Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, p. 442], sugerem que o verbo imprimir só tem duplo particípio quando significa ‘estampar, gravar’, com o exemplo Este livro foi impresso em Portugal, e não quando significa ‘imprimir movimento’, com o exemplo Foi imprimida enorme velocidade ao carro).




Meia voz ou meia-voz? Nas buscas que fiz encontrei meia voz usado comummente em Portugal e meia-voz usado no Brasil.
O registo lexicográfico não é unânime no registo de palavras hifenizadas (ex.: meia-voz) versus locuções (ex.: meia voz), como se poderá verificar pela consulta de algumas obras de referência para o português. Assim, podemos observar que é registada a locução a meia voz, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo GONÇALVES (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa (Lisboa: Editorial Verbo, 2001), no Novo Dicionário Aurélio (Curitiba: Editora Positivo, 2004); esta é também a opção do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, na entrada voz. Por outro lado, a palavra hifenizada meia-voz surge registada no Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002).

Esta falta de consenso nas obras lexicográficas é consequência da dificuldade de uso coerente do hífen em português (veja-se a este respeito a Base XV do Acordo Ortográfico de 1990 ou o texto vago e pouco esclarecedor da Base XXVIII do Acordo Ortográfico de 1945 para a ortografia portuguesa). Um claro exemplo da dificuldade de registo lexicográfico é o registo, pelo Grande Dicionário da Língua Portuguesa (Porto: Porto Editora, 2004), da locução a meia voz no artigo voz a par do registo da locução a meia-voz no artigo meia-voz.


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