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fibrosa

entreveado | adj.

Diz-se do toucinho entremeado de veios fibrosos....


labro | n. m.

Lábio superior dos mamíferos....


graviola | n. f.

Fruto comestível dessa árvore, geralmente de cor verde, coberto de saliências espinhosas, com polpa branca, fibrosa e agridoce....


Doença genética do sistema nervoso que se caracteriza pela presença de manchas pigmentares, tumores cutâneos e subcutâneos fibrosos, neurofibromas e deformações ósseas....


fibroma | n. m.

Tumor benigno formado de tecido conjuntivo fibroso....


fibrose | n. f.

Transformação fibrosa de um tecido (ex.: fibrose pulmonar)....


músculo | n. m.

Órgão fibroso cujas contracções produzem movimentos diversos....


pericárdio | n. m.

Membrana que envolve o coração, constituída por uma parte mais fibrosa, do lado exterior, e uma parte mais serosa, do lado interior....


pericôndrio | n. m.

Membrana fibrosa que cobre as cartilagens não articulares....


prosênquima | n. m.

Tecido fibroso da madeira e da cortiça....


manga | n. f.

Fruto da mangueira, de formato oblongo, carnudo, de polpa amarela e fibrosa envolvendo um caroço grande, aromático e de sabor agradável....


samambaiaçu | n. m.

Feto arborescente (Dicksonia sellowiana), de caule fibroso e espesso, que pode atingir 4 metros de altura....


lábrum | n. m.

Estrutura semelhante a um lábio....


ânulo | n. m.

Camada externa e fibrosa de cada um dos discos intervertebrais....


cicatriz | n. f.

Tecido fibroso que é sinal de ferida ou de chaga curada....


níquel | n. m.

Elemento químico metálico (símbolo: Ni), de número atómico 28, de massa atómica 58,71, de um branco acinzentado, brilhante, defractura fibrosa....


silicose | n. f.

Doença, geralmente profissional, devida à inalação do pó de sílica. (A silicose manifesta-se por uma transformação fibrosa do pulmão cujos sintomas se assemelham aos da tuberculose.)...


tomento | n. m.

Parte fibrosa e áspera do linho; estopa grossa....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se, se eu escrever como escrevia anteriormente (com a ortografia anterior ao Acordo Ortográfico), está ortograficamente errado ou também é aceite? Exemplo: "correcto" ou "correto"? Qual deles está oficialmente? Ou estarão os dois?
Quando o novo Acordo Ortográfico estiver em vigor em Portugal, apenas a forma "correto" será considerada ortograficamente certa, correspondendo a forma "correcto" a uma grafia anterior à vigência do acordo, uma vez que este preconiza que não sejam escritas as consoantes que não são proferidas na chamada norma culta (base IV, 1.º, alínea b).
O utilizador da língua pode optar por utilizar a nova ortografia ou não, uma vez que não pratica qualquer ilícito contravencional, isto é, manter a ortografia anterior ao novo Acordo Ortográfico não tem qualquer consequência legal, mesmo após o período de transição de 6 anos previsto legalmente (em Portugal). No entanto, quando houver uma generalização da nova ortografia, nomeadamente na comunicação social e em contexto escolar, pode ser importante e útil a aprendizagem dessa nova ortografia por motivos sociais e profissionais. A partir de determinada altura, a noção de erro ortográfico vai abranger formas que actualmente são práticas correntes, da mesma forma que actualmente são considerados erros ortográficos práticas ortográficas alteradas pelo Acordo de 1945 (como diccionário ou sciência), ou pela alteração de 1973 (como pràticamente ou sòzinho).




Fui eu quem atirou nele ou fui eu quem atirei nele: qual é o correto e por que motivo?
Na frase em questão há duas orações, uma oração principal (fui eu) e uma oração subordinada relativa (quem atirou nele), que desempenha a função de predicativo do sujeito. O sujeito da primeira oração é o pronome eu e o sujeito da segunda é o pronome relativo quem. Este pronome relativo equivale a ‘a pessoa que’ e não concorda com o seu antecedente, pelo que, na oração subordinada, o verbo deverá concordar com este pronome de terceira pessoa (quem atirou nele) e não com o sujeito da oração principal (*fui eu quem atirei nele). Esta última construção é incorrecta, como se indica através de asterisco (*), pois apresenta uma concordância errada.

Relativamente à frase correcta (Fui eu quem atirou nele) pode colocar-se uma outra opção: Fui eu que atirei nele. Esta última frase seria também uma opção correcta, mas trata-se de uma construção diferente: contém igualmente duas orações, e da primeira oração (fui eu) depende também uma oração subordinada relativa (que atirei nele), mas esta é introduzida pelo pronome relativo que. Este pronome relativo, ao contrário do pronome quem, concorda obrigatoriamente com o antecedente nominal ou pronominal existente na oração anterior, no caso, o pronome eu, pelo que o verbo terá de estar na primeira pessoa (eu que atirei).

Do ponto de vista semântico, as frases Fui eu quem atirou nele e Fui eu que atirei nele equivalem a Eu atirei nele (que contém apenas uma oração), mas correspondem a uma construção sintáctica com duas orações, para focalizar ou dar maior destaque ao sujeito eu.


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