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fenômeno

Diz-se dos animais inferiores e dos vegetais, dependentes do fenómeno da acrementição....


dicróico | adj.

Que apresenta o fenómeno do dicroísmo (ex.: mineral dicróico)....


interferente | adj. 2 g.

Que apresenta o fenómeno da interferência....


Relativo a multidão (ex.: fenómeno multitudinário)....


meteoro- | elem. de comp.

Exprime a noção de fenómeno atmosférico (ex.: meteorologia)....


Relativo a fenómeno (ex.: manifestação fenoménica)....


Que é causado ou determinado por uma multiplicidade de factores, causas ou variáveis (ex.: fenómeno sobredeterminado)....


Que usa variações de cores ou de padrões para indicar a distribuição de dados ou de um fenómeno (ex.: carta coroplética; mapa coroplético)....


Relativo a citogenia ou ao fenómeno de formação e desenvolvimento das células (ex.: análise citogénica)....


entóptico | adj.

Diz-se de fenómeno visual gerado no interior do olho....


mito | n. m.

História, explicação ou fenómeno ficcional relatado e divulgado como verdadeiro, geralmente por alegadamente ter uma fonte ou origem vagamente relacionada com o relator ou divulgador....


perda | n. f.

Fenómeno aerodinâmico em que há diminuição da força de sustentação, com perda de velocidade e de altitude por a diferença entre a pressão do ar de baixo para cima nas asas e a pressão de cima para baixo não ser suficiente para manter a aeronave no ar....


Fenómeno meteorológico que consiste numa coluna de água agitada em turbilhão por um vento violento, tendo quase sempre a forma de um cone invertido....


histerese | n. f.

Fenómeno apresentado por alguns sistemas ou materiais que conservam as suas propriedades mesmo na ausência do estímulo que as gerou....


polímero | adj. | n. m.

Diz-se do corpo que apresenta o fenómeno da polimeria....


contraciclo | n. m.

Movimento ou fenómeno contrário a uma série de fenómenos que se sucedem numa ordem determinada....


diastrofismo | n. m.

Movimento ou fenómeno que altera a estrutura da crosta terrestre....


tectonismo | n. m.

Movimento ou fenómeno que altera a estrutura da crosta terrestre....


transecto | n. m.

Faixa de terreno usada para monitorizar um fenómeno em estudo....



Dúvidas linguísticas



Apesar de ter lido as várias respostas sobre o assunto, ainda me restam duas dúvidas quanto ao hífen: carbo-hidrato ou carboidrato? Uma vez que contra-ataque tem hífen, o correto é escrever contra-indicação em vez de contraindicação?
A aposição prefixal de elementos de composição de palavras começadas por h suscita geralmente dúvidas, devido ao facto de as regras para a manutenção ou elisão do h não serem coerentes nem inequívocas.

Se com alguns elementos de formação o h se mantém (sempre antecedido de hífen, como em anti-higiénico, co-herdeiro ou sobre-humano), com outros, como é o caso de carbo-, a remoção do h é permitida. Sendo assim, e seguindo os critérios da tradição lexicográfica, deverá grafar-se carboidrato e não carbo-hidrato.

Segundo o Acordo Ortográfico de 1945, o elemento de composição contra- apenas se hifeniza quando precede elemento começado por vogal, h, r ou s (ex.: contra-argumento, contra-indicação, contra-harmónico, contra-reforma, contra-senha).

Com a aplicação do novo Acordo Ortográfico de 1990 (ver base II e base XVI), o elemento de composição contra- apenas se hifeniza quando precede elemento começado por h ou por a, a mesma vogal em que termina (ex.: contra-harmónico, contra-argumento), aglutinando-se nos restantes casos, havendo duplicação da consoante quando o elemento seguinte começa por r ou s (ex.: contraindicação, contrarreforma, contrassenha).




Diz-se "vendem-se casas" ou "vende-se casas"?
Do ponto de vista exclusivamente linguístico, nenhuma das duas expressões pode ser considerada incorrecta.

Na frase Vendem-se casas, o sujeito é casas e o verbo, seguido de um pronome se apassivante, concorda com o sujeito. Esta frase é equivalente a casas são vendidas.

Na frase Vende-se casas, o sujeito indeterminado está representado pelo pronome pessoal se, com o qual o verbo concorda. Esta frase é equivalente a alguém vende casas.

Esta segunda estrutura está correcta e é equivalente a outras estruturas muito frequentes na língua com um sujeito indeterminado (ex.: não se come mal naquele restaurante; trabalhou-se pouco esta semana), apesar de ser desaconselhada por alguns gramáticos, sem contudo haver argumentos sólidos para tal condenação. Veja-se, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso CUNHA e Lindley CINTRA [Edições Sá da Costa, 1984, 14ª ed., pp. 308-309], onde se pode ler “Em frases do tipo: Vendem-se casas. Compram-se móveis. considera-se casas e móveis os sujeitos das formas verbais vendem e compram, razão por que na linguagem cuidada se evita deixar o verbo no singular”.


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