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expressivo

| adv. | interj.

Usa-se como elemento expressivo de ligação, num registo coloquial (ex.: aí o tipo vai, chega lá furioso, bate à porta, aí o outro finge que está a dormir, não abre, e a gritaria começa)....


daí | contr.

Usa-se como elemento expressivo de ligação, geralmente introduzindo uma consequência ou conclusão (ex.: os sindicatos não chegaram a acordo com o patronato, vai daí cancelaram as negociações)....


eloquente | adj. 2 g.

Que se exprime com desenvoltura e capacidade de persuasão; que demonstra eloquência (ex.: orador eloquente)....


gasguita | adj. 2 g.

Que fala com dificuldade....


gougre | adj. 2 g.

Que não tem gosto no vestir....


insignificante | adj. 2 g.

De muito pouco ou de nenhum valor; sem importância (ex.: contributo insignificante; pessoa insignificante)....


sape | interj.

Expressão usada para afugentar os gatos....


tate | interj.

Expressão usada para pedir precaução em relação a algo....


ufa | interj.

Expressão usada para manifestar alívio admiração, ironia, cansaço....


vívido | adj.

Vivo, ardente; expressivo....


népia | pron. indef. | adv.

Coisa nenhuma....


oi | interj.

Fórmula de saudação (ex.: Oi, bom dia!)....


ei | interj.

Usado como forma de chamamento ou cumprimento....


uai | interj.

Exprime admiração, surpresa ou espanto....


eta | interj.

Exprime satisfação ou espanto....


oba | interj.

Exprime espanto ou admiração....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Solicito a sua correção para o seguinte: "Prezados Senhores, Encaminhamo-lhes para publicação no Diário Oficial, o Edital [...]" ou "Encaminhamos-lhes para publicação [...]"?
Com o pronome lhe a forma verbal não deve sofrer alterações: encaminhamos-lhes. Se, porém, fosse o pronome o ou a, a forma verbal sofreria alteração e também o pronome (ex.: encaminhamos o documento --> encaminhamo-lo).

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