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explodi-o

explosão | n. f.

Súbita, violenta e, geralmente, estrondosa fragmentação de um corpo, devido à dilatação de gases ou à conflagração de matérias....


balona | n. f.

Peça pirotécnica que explode no ar, largando fogos de cor....


bigue-bangue | n. m.

Explosão de matéria que teria assinalado o começo da expansão do universo....


morteiro | n. m.

Canhão curto, de boca larga, para lançar projécteis em tiro muito curvo....


big-bang | n. m.

Explosão de matéria que teria assinalado o começo da expansão do universo....


escardear | v. tr. | v. intr.

Limpar de cardos ou ervas daninhas, mondar....


estourar | v. intr. | v. tr. | v. tr. e intr.

Dar estouro; estalar; rebentar; explodir....


explodir | v. intr.

Fazer explosão....


detonar | v. tr. e intr. | v. intr.

Causar ou sofrer subitamente explosão....


voar | v. tr. e intr. | v. intr. | v. tr.

Deslocar-se em meio de transporte aéreo (ex.: perdeu o medo de voar; amanhã voamos para Paris)....


Que se armadilhou ou em que se colocou armadilha....


Automóvel que tem um engenho explosivo instalado e pronto a explodir....


carro-bomba | n. m.

Carro que tem um engenho explosivo instalado e pronto a explodir....


carta-bomba | n. f.

Embalagem postal que tem um engenho explosivo instalado e pronto a explodir....


homem-bomba | n. m.

Homem que tem um engenho explosivo instalado no próprio corpo, pronto a explodir num atentado suicida....


rater | n. m.

Som alto, intenso e súbito no escape de um motor de combustão interna, causado por mistura de ar e combustível que não queimou na câmara de combustão e que explode ao entrar em contacto com oxigénio quente no tubo de escape (ex.: assustou-se com rateres de mota). [Mais usado no plural.]...



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a maior palavra da língua portuguesa.
As línguas vivas são capazes de produzir, sem limitações, palavras novas. Não é muito normal haver palavras excessivamente longas, mas elas também acontecem, principalmente com neologismos. Quando pertinente, essas palavras são registadas por dicionários e outras obras de referência que as atestam. Aparentemente (isto é falível), a maior palavra registada num dicionário de português é pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico, no Dicionário Houaiss. Este adjectivo é relativo a uma doença pulmonar chamada pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiose. A produtividade da língua é demonstrada no facto de este adjectivo, como outros, poder potencialmente formar um advérbio de modo em -mente, cuja forma seria ainda maior do que aquela registada naquele dicionário: pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconioticamente.



Tenho duas questões a colocar-vos, ambas directamente relacionadas com um programa televisivo sobre língua portuguesa que me impressionou bastante pela superficialidade e facilidade na análise dos problemas da língua. Gostaria de saber então a vossa avisada opinião sobre os seguintes tópicos: 1) no plural da palavra "líder" tem de haver obrigatoriamente a manutenção da qualidade da vogal E? 2) poderá considerar-se que a expressão "prédio em fase de acabamento" é um brasileirismo?
1) No plural da palavra líder, a qualidade da vogal postónica (isto é, da vogal que ocorre depois da sílaba tónica) pode ser algo problemática para alguns falantes.
Isto acontece porque, no português europeu, as vogais a, e e o geralmente não se reduzem foneticamente quando são vogais átonas seguidas de -r em final de palavra (ex.: a letra e de líder, lê-se [ɛ], como a letra e de pé e não como a de se), contrariamente aos contextos em que estão em posição final absoluta (ex.: a letra e de chave, lê-se [i], como a letra e de se e não como a de pé). No entanto, quando estas vogais deixam de estar em posição final de palavra (é o caso do plural líderes, ou de derivados como liderar ou liderança), já é possível fazer a elevação e centralização das vogais átonas, uma regularização muito comum no português, alterando assim a qualidade da vogal átona de [ɛ] para [i], como na alternância comédia > comediante ou pedra > pedrinha. Algumas palavras, porém, mantêm inalterada a qualidade vocálica mesmo em contexto átono (ex.: mestre > mestrado), apesar de se tratar de um fenómeno não regular. Por este motivo, as pronúncias líd[i]res ou líd[ɛ]res são possíveis e nenhuma delas pode ser considerada incorrecta; esta reflexão pode aplicar-se à flexão de outras palavras graves terminadas em -er, como cadáver, esfíncter, hambúrguer, pulôver ou uréter.

2) Não há qualquer motivo linguístico nem estatístico para considerar brasileirismo a expressão em fase de acabamento. Pesquisas em corpora e em motores de busca demonstram que a expressão em fase de acabamento tem, no português europeu, uma frequência muito semelhante a em fase de acabamentos.


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