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exortando

Relativo à parenética ou aos sermões (ex.: discurso parenético de Padre António Vieira)....


Fórmula usada para alertar ou exortar as autoridades a tomarem as medidas certas em alguma situação perigosa, por vezes completada por ne quid detrimenti respublica capiat (para que a república não sofra dano), com que, em momentos de crise, o senado romano dava aos cônsules poder ditatorial (ex.: o descontentamento do país aumenta, caveant consules)....


Fórmula usada para alertar ou exortar as autoridades a tomarem as medidas certas em alguma situação perigosa, por vezes completada por ne quid detrimenti respublica capiat (para que a república não sofra dano), com que, em momentos de crise, o senado romano dava aos cônsules poder ditatorial....


exortação | n. f.

Acto de exortar (ex.: exortação à audiência)....


exortatória | n. f.

Discurso em que se exorta ou aconselha....


jussivo | adj. | n. m.

Que exprime uma ordem ou um pedido....


exortador | adj. n. m.

Que ou aquele que exorta....


paregoria | n. f.

Qualidade ou acção do que é paregórico ou do que acalma a dor....


imperativo | adj. | n. m.

Que impera ou manda; que exprime ordem, exortação ou pedido (ex.: frase imperativa)....


admoestar | v. tr.

Repreender branda e benevolamente (denunciando o mal feito e encarecendo o bem a fazer)....


exortar | v. tr.

Procurar convencer por meio da persuasão, do conselho (ex.: exortar a população a votar; exortar ao cessar-fogo)....


falar | v. tr. | v. intr. | v. pron. | n. m.

Exprimir-se em....


provocar | v. tr., intr. e pron.

Tentar fazer agir ou reagir como reacção....


homilia | n. f.

Exortação religiosa fundada num ponto do Evangelho....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



"de que" ou apenas "que"? E.g.: "foram avisados que" ou "foram avisados de que"?
Nenhuma das formulações apresentadas pode ser considerada errada, apesar de a expressão "foram avisados de que" ser mais consensual do que a expressão em que se omite a preposição.

Para uma análise desta questão, devemos referir que os exemplos dados estão na voz passiva, mas a estrutura sintáctica do verbo é a mesma do verbo na voz activa, onde, no entanto, é mais fácil observar a estrutura argumental do verbo:

Eles foram avisados do perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os do perigo. (voz ACTIVA)
Eles foram avisados de que podia haver perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os de que podia haver perigo. (voz ACTIVA)

Trata-se de um verbo bitransitivo, que selecciona um complemento directo ("os", que na voz passiva corresponde ao sujeito "Eles") e um complemento preposicional, neste caso introduzido pela preposição "de" ("do perigo" ou "de que podia haver perigo"). Nas frases em que o complemento preposicional contém uma frase completiva introduzida pela conjunção "que" (ex.: "avisou-os de que" ou "foram avisados de que"), é frequente haver a omissão da preposição "de" (ex.: "avisou-os que" ou "foram avisados que"), mas este facto, apesar de ser muito frequente, é por vezes condenado por alguns puristas da língua.


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