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exigis

alógamo | adj.

Designativo do vegetal que exige dois indivíduos para a sua reprodução....


exigente | adj. 2 g.

Que tem exigências; que exige....


incompetente | adj. 2 g.

Que não tem competência; que carece das condições exigidas....


mehr licht | loc.

Últimas palavras que proferiu Goethe, pedindo que abrissem uma janela para dar mais luz; citam-se no sentido de exigir mais instrução, ciência, verdade....


Emprega-se para indicar que determinada situação exige mais do que meras promessas....


difícil | adj. 2 g. | adv.

Que exige trabalho ou esforço para se fazer ou concretizar....


completo | adj. | n. m.

A que não falta nada....


mecânico | adj. | n. m.

Relativo às leis do movimento e do equilíbrio....


reservista | n. 2 g.

Militar da reserva ou que pertence à parte de um ramo das forças armadas que só é chamada ao serviço quando circunstâncias especiais o exigem....


facilitismo | n. m.

Atitude ou prática que consiste em facilitar a execução de algo que habitualmente exige esforço, empenho ou disciplina (ex.: o facilitismo é contrário à exigência)....


acrobacia | n. f.

Exercício de equilíbrio ou de perícia, geralmente espectacular, que exige grande agilidade ou destreza física....


acrobatismo | n. m.

Profissão ou actividade de acrobata....


analitismo | n. m.

Sistema que exige o processo da análise para o conhecimento completo de tudo....


caro | adj. | adv. | n. m.

Que custa mais dinheiro que aquele que se pode ou se quer gastar....


criação | n. f.

Acto ou efeito de criar....


engenheiro | n. m.

Indivíduo que tem a profissão de traçar e dirigir trabalhos que exigem cálculo matemático....


dízimo | n. m. | adj.

Décima parte....



Dúvidas linguísticas



Tenho ouvido muito a conjugação do verbo precisar acompanhado da preposição de. Exemplo: Eu preciso DE fazer o trabalho para segunda. Eu acho que está errado, mas não sei explicar gramaticalmente. Esta conjugação é possível?
O verbo precisar, quando significa ‘ter necessidade de alguma coisa’, é transitivo indirecto e rege um complemento oblíquo introduzido pela preposição de. Este complemento pode ser um grupo nominal (ex.: eu preciso de mais trabalho) ou um verbo no infinitivo (ex.: eu preciso de trabalhar mais).

Há ocorrências, sobretudo no português do Brasil, da ausência da preposição de (ex.: eu preciso mais trabalho, eu preciso trabalhar mais), embora este uso como transitivo directo seja desaconselhado por alguns gramáticos. A ausência da preposição é, no entanto, considerada aceitável quando o complemento do verbo é uma oração completiva introduzida pela preposição que (ex.: eu preciso [de] que haja mais trabalho), mas esta omissão deve ser evitada em registos formais ou cuidados, pois o seu uso não é consensual.




O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.


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