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excesso

demasiado | adj. | adv.

Para além da medida ou da intensidade considerada normal; em demasia ou em excesso....


Que se caracteriza pelo excesso ou arrebatamento (ex.: temperamento dionisíaco)....


farfalhudo | adj.

Que chama muito a atenção, geralmente pela garridice ou pelo excesso dos adornos, pelas farfalheiras (ex.: chapéu farfalhudo)....


frasqueiro | adj.

Decotado em excesso (vestuário)....


preciso | adj.

Que não tem excessos; que se reduz ao essencial (ex.: ele tem uma maneira precisa de escrever)....


rabaceiro | adj.

Que come e bebe em excesso....


redundante | adj. 2 g.

Que tem palavras em excesso....


Para além da medida ou da intensidade considerada normal; em demasia ou em excesso....


Em que há superávite ou excesso das receitas sobre as despesas....


Nada que represente excesso; sentença que os latinos adoptaram dos gregos para indicar que todo o excesso é uma imperfeição....


clean | adj. 2 g. 2 núm.

Sem excessos (ex.: a decoração do edifício é clean)....


Que se acostumou a um excesso de facilidades....


Que se habituou a um excesso de facilidades....


Relativo a hipercapnia ou à existência de excesso de dióxido de carbono no sangue (ex.: coma hipercápnico; insuficiência respiratória hipercápnica)....


cansado | adj.

Que perdeu a fertilidade por excesso de produção ou por falta de fertilizantes (ex.: solo cansado)....


supra- | pref.

Elemento designativo de superioridade, excelência, excesso, acima....


beata | n. f.

Mulher que denota devoção religiosa, real ou aparente, em excesso....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Se a palavra maldade se refere à qualidade do que é mau, porque se escreve com l e não com u?
Maldade escreve-se com l porque tem origem na palavra latina malitas, -atis. Mau provém do latim malus através de um processo de síncope (no caso, queda do l intervocálico).

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