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estojo

coleodermo | adj.

Diz-se dos animais cujo envoltório natural é uma espécie de saco....


coleópode | adj. 2 g.

Que tem as patas como que ocultas num estojo....


garfeira | n. f.

Estojo para garfos....


carteira | n. f.

Pequeno estojo de couro ou outro material, com compartimentos para guardar cartões, dinheiro, etc....


coldre | n. m.

Estojo para pistola, geralmente preso à cintura ou ao ombro....


coleorriza | n. f.

Bainha membranosa que envolve a radícula do embrião de certas plantas monocotiledóneas....


porta-cartões | n. m. 2 núm.

Recipiente ou estojo destinado a guardar cartões, geralmente cartões-de-visita....


élitro | n. m.

Asa anterior de alguns insectos, como os coleópteros, de consistência corniácea ou córnea, que protege a asa posterior....


Operação cirúrgica com que se restabelece uma parte da vagina....


estojaria | n. f.

Oficina onde se fabricam estojos....


estojeiro | n. m.

Operário que faz estojos....


agulheiro | n. m.

Estojo ou almofadinha para agulhas....


porta-chaves | n. m. 2 núm.

Aro ou estojo em que se trazem as chaves....




Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a maior palavra da língua portuguesa.
As línguas vivas são capazes de produzir, sem limitações, palavras novas. Não é muito normal haver palavras excessivamente longas, mas elas também acontecem, principalmente com neologismos. Quando pertinente, essas palavras são registadas por dicionários e outras obras de referência que as atestam. Aparentemente (isto é falível), a maior palavra registada num dicionário de português é pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico, no Dicionário Houaiss. Este adjectivo é relativo a uma doença pulmonar chamada pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiose. A produtividade da língua é demonstrada no facto de este adjectivo, como outros, poder potencialmente formar um advérbio de modo em -mente, cuja forma seria ainda maior do que aquela registada naquele dicionário: pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconioticamente.



Meia voz ou meia-voz? Nas buscas que fiz encontrei meia voz usado comummente em Portugal e meia-voz usado no Brasil.
O registo lexicográfico não é unânime no registo de palavras hifenizadas (ex.: meia-voz) versus locuções (ex.: meia voz), como se poderá verificar pela consulta de algumas obras de referência para o português. Assim, podemos observar que é registada a locução a meia voz, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo GONÇALVES (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa (Lisboa: Editorial Verbo, 2001), no Novo Dicionário Aurélio (Curitiba: Editora Positivo, 2004); esta é também a opção do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, na entrada voz. Por outro lado, a palavra hifenizada meia-voz surge registada no Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002).

Esta falta de consenso nas obras lexicográficas é consequência da dificuldade de uso coerente do hífen em português (veja-se a este respeito a Base XV do Acordo Ortográfico de 1990 ou o texto vago e pouco esclarecedor da Base XXVIII do Acordo Ortográfico de 1945 para a ortografia portuguesa). Um claro exemplo da dificuldade de registo lexicográfico é o registo, pelo Grande Dicionário da Língua Portuguesa (Porto: Porto Editora, 2004), da locução a meia voz no artigo voz a par do registo da locução a meia-voz no artigo meia-voz.


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