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esterilizaríeis

Que foi esterilizado numa autoclave....


esterilizante | adj. 2 g.

Que esteriliza (ex.: acção esterilizante; efeito esterilizante)....


autoclavagem | n. f.

Acto ou efeito de esterilizar em autoclave....


autoclave | n. f.

Aparelho de pressão de vapor empregado na esterilização de instrumentos cirúrgicos e afins....


cloragem | n. f.

Tratamento da água pelo cloro para a esterilizar....


bandagem | n. f.

Tira de tecido ou material semelhante que se enrola em torno de uma zona ferida ou traumatizada (ex.: bandagem elástica)....


vasectomia | n. f.

Corte cirúrgico dos canais deferentes, que transportam os espermatozóides a partir dos testículos (ex.: a vasectomia é praticada como meio de esterilização masculina)....


Processo de esterilização que consiste em submeter produtos a altas temperaturas, durante alguns segundos, para rapidamente os arrefecer....


esterilizador | adj. n. m. | n. m.

Que ou aquele que esteriliza....


assepsiar | v. tr.

Livrar de germes que podem causar infecções; tornar asséptico....


autoclavar | v. tr.

Esterilizar numa autoclave....


escaldar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Queimar com qualquer líquido ou vapor quente....


infertilizar | v. tr. e pron.

Tornar ou tornar-se infértil; esterilizar....


pastorizar | v. tr.

Esterilizar certos alimentos, nomeadamente o leite, pela exposição a uma temperatura elevada durante um certo período de tempo, consoante o processo de Pasteur, para eliminar microrganismos patogénicos....


gaze | n. f.

Tecido leve e transparente....


desfertilizar | v. tr. e pron.

Tirar ou perder a fertilidade (ex.: a mineração desfertilizou os solos; a terra desfertilizou-se)....



Dúvidas linguísticas



Negocia ou negoceia? Em português de Portugal, a 3ª pessoa do singular do Presente do Indicativo é negocia ou negoceia? Aprendi na escola (portuguesa) e sempre disse negoceia e qual o meu espanto que aqui, na Priberam, aparece o vocábulo negocia na conjugação do verbo. Como no corrector de português de Portugal a expressão Ele negocia não apresenta erro, deduzo que as duas formas estarão correctas. Se por aqui, no Brasil, o termo usado é negocia, pergunto qual o termo que um português deve aplicar.
No português de Portugal é aceite a dupla conjugação do verbo negociar nas formas do presente do indicativo (negocio/negoceio, negocias/negoceias, negocia/negoceia, negociam/negoceiam), do presente do conjuntivo (negocie/negoceie, negocies/negoceies, negocie/negoceie, negociem/negoceiem) e do imperativo (negocia/negoceia, negocie/negoceie, negociem/negoceiem), ao contrário do português do Brasil, que apenas permite a conjugação com a vogal temática -i- e não com o ditongo -ei- (negocio, negocias, etc.).

A mesma diferença de conjugação entre as duas normas do português (europeia e brasileira) apresentam os verbos derivados de negociar (desnegociar, renegociar), bem como os verbos agenciar, cadenciar, comerciar, diligenciar, licenciar, obsequiar e premiar.




Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).


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