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espiritual

Nas coisas espirituais ex.: qualquer tráfico in spiritualibus tem o nome de simonia....


corpóreo | adj.

Que é relativo ao corpo....


califa | n. m.

Soberano temporal e espiritual, entre os muçulmanos....


diocese | n. f.

Território em que um bispo exerce jurisdição espiritual....


director | adj. | n. m.

Que dirige, regula ou administra....


médico | n. m.

Pessoa que exerce medicina....


padre | n. m.

Pessoa que ministra os sacramentos de uma igreja....


pajé | n. m.

Chefe espiritual dos indígenas, misto de sacerdote, profeta e feiticeiro....


simonia | n. f.

Comércio de objectos sagrados....


simonianos | n. m. pl.

Membros de uma seita segundo a qual podia adquirir-se por dinheiro a fé, as graças espirituais, os cargos eclesiásticos, etc....


Doutrina teológica que se opunha à concentração dos poderes espiritual e temporal no papa e na Cúria Romana....


zumbi | n. m.

Indivíduo morto cujo cadáver se crê ter sido reanimado....


Chefe espiritual responsável pelo culto dos orixás, que se dirige à divindade, recebendo as instruções que transmite aos crentes....


acédia | n. f.

Incapacidade espiritual de cumprir deveres de culto ou de aproximação a Deus....


asceta | n. 2 g.

Pessoa que se entrega a práticas espirituais, levando vida contemplativa com mortificação dos sentidos....


carisma | n. m.

Autoridade de um chefe fundada em certos dons sobrenaturais....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



O verbo aconselhar no pretérito perfeito do indicativo está acentuado. Mas é "nós aconselhamos" e não "aconselhámos", certo?
Diferentemente do que sucedia no sistema verbal brasileiro, na norma europeia do português, e de acordo com a base XVII do Acordo Ortográfico de 1945, em Portugal, assinalava-se sempre com acento agudo a primeira pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo dos verbos da primeira conjugação, terminados em -ar (ex.: aconselhámos). Com a entrada em vigor do Acordo Ortográfico de 1990, a base IX estipula, no seu ponto 4, que o acento agudo das formas verbais de pretérito perfeito do indicativo passa a ser facultativo (ex.: aconselhámos ou aconselhamos), para que se distingam das formas do presente do indicativo (ex.: aconselhamos). No entanto, é possível que a forma acentuada se mantenha como a preferencial em Portugal, uma vez que era essa a única grafia permitida pela anterior norma ortográfica, como acima se referiu.

É de salientar que as indicações acima se referem apenas à ortografia. Do ponto de vista da pronúncia, a distinção entre a vogal tónica com timbre aberto (equivalente a -ámos) ou fechado (equivalente a -âmos) no pretérito perfeito não é feita em muitos dialectos do português, nomeadamente em zonas do Norte de Portugal, na Madeira e em dialectos do Brasil (esse foi um dos argumentos para retirar a obrigatoriedade do acento gráfico no Acordo Ortográfico de 1990).

Devemos ainda referir que nos verbos da segunda (ex.: comer) e terceira conjugações (ex.: partir), não há qualquer distinção gráfica (ou fonética) entre a primeira pessoa do plural do presente do indicativo e do pretérito perfeito do indicativo (ex.: comemos ontem, comemos agora; partimos ontem, partimos agora).

O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa é um dicionário de português que permite a consulta de palavras na grafia com ou sem o novo acordo ortográfico, na norma europeia ou brasileira do português. Se consultar a conjugação na norma europeia, com a opção antes do novo acordo ortográfico, a única forma possível é a forma acentuada (aconselhámos); se consultar a conjugação com a opção da nova grafia seleccionada, surgem as duas opções (aconselhámos e aconselhamos). Se consultar a conjugação na norma brasileira, com ou sem o novo acordo ortográfico, a única forma possível é a forma sem acento (aconselhamos).


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