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espiritual

Nas coisas espirituais ex.: qualquer tráfico in spiritualibus tem o nome de simonia....


corpóreo | adj.

Que é relativo ao corpo....


califa | n. m.

Soberano temporal e espiritual, entre os muçulmanos....


diocese | n. f.

Território em que um bispo exerce jurisdição espiritual....


director | adj. | n. m.

Que dirige, regula ou administra....


médico | n. m.

Pessoa que exerce medicina....


padre | n. m.

Pessoa que ministra os sacramentos de uma igreja....


pajé | n. m.

Chefe espiritual dos indígenas, misto de sacerdote, profeta e feiticeiro....


simonia | n. f.

Comércio de objectos sagrados....


simonianos | n. m. pl.

Membros de uma seita segundo a qual podia adquirir-se por dinheiro a fé, as graças espirituais, os cargos eclesiásticos, etc....


Doutrina teológica que se opunha à concentração dos poderes espiritual e temporal no papa e na Cúria Romana....


zumbi | n. m.

Indivíduo morto cujo cadáver se crê ter sido reanimado....


Chefe espiritual responsável pelo culto dos orixás, que se dirige à divindade, recebendo as instruções que transmite aos crentes....


acédia | n. f.

Incapacidade espiritual de cumprir deveres de culto ou de aproximação a Deus....


asceta | n. 2 g.

Pessoa que se entrega a práticas espirituais, levando vida contemplativa com mortificação dos sentidos....


carisma | n. m.

Autoridade de um chefe fundada em certos dons sobrenaturais....



Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida na utilização dos pronomes "lhe" ou "o". Por exemplo, nesta frase, qual é a forma correta: "para Carlos não lhe perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda" ou " para Carlos não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda"?
A questão que nos coloca toca uma área problemática no uso da língua, pois trata-se de informação lexical, isto é, de uma estrutura que diz respeito a cada palavra ou constituinte frásico e à sua relação com as outras palavras ou outros constituintes frásicos, e para a qual não há regras fixas. Na maioria dos casos, os utilizadores conhecem as palavras e empregam as estruturas correctas, e normalmente esse conhecimento é tanto maior quanto maior for a experiência de leitura do utilizador da língua.

No caso dos pronomes clíticos de objecto directo (o, os, a, as, na terceira pessoa) ou de objecto indirecto (lhe, lhes, na terceira pessoa), a sua utilização depende da regência do verbo com que se utilizam, isto é, se o verbo selecciona um objecto directo (ex.: comeu a sopa = comeu-a) ou um objecto indirecto (ex.: respondeu ao professor = respondeu-lhe); há ainda verbos que seleccionam ambos os objectos, pelo que nesses casos poderá dar-se a contracção dos pronomes clíticos (ex.: deu a bola à criança = deu-lhe a bola = deu-lha).

O verbo perturbar, quando usado como transitivo, apenas selecciona objectos directos não introduzidos por preposição (ex.: a discussão perturbou a mulher; a existência perturbava Carlos), pelo que deverá apenas ser usado com pronomes clíticos de objecto directo (ex.: a discussão perturbou-a; a existência perturbava-o) e não com pronomes clíticos de objecto indirecto.

Assim sendo, das duas frases que refere, a frase “para Carlos, não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda” pode ser considerada mais correcta, uma vez que respeita a regência do verbo perturbar como transitivo directo. Note que deverá usar a vírgula depois de “para Carlos”, uma vez que se trata de um complemento circunstancial antecipado.




Quando usar ao menos e pelo menos?
As expressões ao menos e pelo menos têm o mesmo significado (indicam um limite mínimo), podendo por isso ser usadas nos mesmos contextos: Viaja ao menos / pelo menos três vezes por ano; Ao menos / Pelo menos desta vez não chegaram atrasados.

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