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escória

escória | n. f.

Matérias que se separam dos metais durante a fusão ou a afinação....


borra | n. f.

A escória social....


carepa | n. f.

Escória dos metais em fusão....


jorra | n. f.

Escória de ferro....


maralha | n. f.

Grupo grande de pessoas....


ralé | n. f.

Classe social mais baixa....


escuma | n. f.

Escórias que flutuam sobre os metais em fusão....


escumalha | n. f.

Matérias que se separam dos metais durante a fusão....


espadeta | n. f.

Utensílio para tirar as escórias do metal em fusão....


malta | n. f.

Reunião de gente de baixa condição....


vasa | n. f.

Fundo lodoso de rio, lago ou mar....


pudlagem | n. f.

Processo metalúrgico usado antigamente para se obter ferro ou aço pouco carregado de carbono, pelo contacto de uma massa de gusa com uma escória oxidante....


seleccionador | adj. n. m. | n. m.

Máquina para classificar, por tamanhos, minerais, materiais, para separar o coque das escórias, etc....


enxurro | n. m.

Escória; ralé....


choldra | n. f.

Bando de pessoas consideradas desprezíveis ou de mau carácter....


faialite | n. f.

Mineral do grupo da olivina, reconhecido pela primeira vez nas escórias vulcânicas da ilha do Faial (Açores)....


fez | n. f. | n. f. pl.

Escória dos metais....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Descomentar: no FLiP existe a conjugação do verbo mas pelo que pesquisei na net e dicionários esta palavra não existe em Português. Penso que só é usada em termos informáticos e no Brasil. Qual será o seu significado?
O verbo descomentar não se encontra registado em nenhum dicionário de língua portuguesa à nossa disposição, mas uma pesquisa na Internet revela que é usado tanto em sites portugueses como em sites brasileiros. Nenhum dicionário consegue registar exaustivamente o léxico de uma língua, nomeadamente no que diz respeito a neologismos, dada a grande produtividade da língua, especialmente pela aposição de afixos a palavras já existentes. A palavra encontra-se bem formada, resultando da aposição do prefixo des- ao verbo comentar, e significa “retirar o carácter de comentário a” (ex.: o programador descomentou algumas linhas do código do programa).

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