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escabeladas

escabela | n. f.

Acto de arrancar os pêlos aos couros antes da curtimenta....


escabelo | n. m.

Banco comprido e largo, constituindo ao mesmo tempo uma caixa, e com uma tábua de encosto a todo o comprimento....


supedâneo | n. m.

Banco que se coloca debaixo dos pés....


hermes | n. m. 2 núm.

Mísula ou escabelo com uma figura do deus Hermes, deus grego equivalente ao deus romano Mercúrio....


peanha | n. f.

Base ou pedestal em que está colocada alguma estátua ou figura....


preguiceiro | adj. | adj. n. m. | n. m.

Que dá vontade de dormir; que convida à indolência, ao sono....


descabelar | v. tr. e pron. | v. tr. | v. pron.

Tirar ou ficar sem cabelo....


escabelar | v. tr. e pron. | v. tr.

Soltar, desgrenhar o cabelo....


hipopódio | n. m.

Estrado ou tarima nos banhos antigos....


setial | n. m.

Assento ornado que se põe nas igrejas; escabelo....


estrado | n. m. | adj.

Estrutura plana, geralmente de madeira, pouco erguida do chão....


escamel | n. m.

Banco usado para açacalar ou polir as armas, em especial espadas....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Tenho uma dúvida em relação ao emprego ou não do hífen na palavra dessincronizar. A palavra escrita deste modo lê-se /de-ssin-cro-ni-zar/ e normalmente ouve-se pronunciar /des-sin-cro-ni-zar/. Ou seja, o prefixo des- normalmente não perde a sua autonomia quando pronunciado. Neste caso não se devia também usar o hífen? Ou será que o termo dessincronizado é normalmente mal pronunciado, separando-se os dois ss?
A aglutinação do prefixo des- à palavra seguinte não obriga à pronúncia /s/. Aliás, os poucos dicionários que fazem a transcrição fonética das palavras às quais dão entrada registam /des-sin-cro-ni-zar/ e não /de-ssin-cro-ni-zar/.

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