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escândalo

barraco | n. m.

Causar discussão ou espalhafato; fazer escândalo....


chantagem | n. f.

Tentativa de obtenção de dinheiro ou favores com ameaça de escândalo ou outras consequências nefastas, no caso de negativa....


campanha | n. f.

Período que antecede uma eleição e durante o qual os candidatos a um cargo político se apresentam à população na tentativa de se promoverem e de angariarem mais votos (ex.: surgiu novo escândalo financeiro durante a campanha eleitoral)....


escândalo | n. m.

Acto que pode induzir outrem a mal, a erro ou a pecado; mau exemplo....


estalada | n. f.

Ruído do que estala....


sensacionalista | adj. 2 g. | n. 2 g.

Em que há sensacionalismo ou escândalo....


vexame | n. m.

Vergonha; escândalo, desonra, afronta....


zoeira | n. f. | n. 2 g.

Confusão, conflito, escândalo ou gritaria (ex.: eles arrumavam muita zoeira na escola)....


frege | n. m.

Provocar escândalo ou conflito....


louça | n. f.

Protestar de modo exaltado; fazer um escândalo....


fita | n. f.

Praticar actos com o fim de dar nas vistas; provocar escândalo....


barraqueiro | n. m. | adj. n. m.

Que ou o que facillmente causa discussão, espalhafato ou faz escândalo....


sete | quant. num. card. 2 g. pl. | adj. num. | n. m.

Fazer diabruras, dar que falar; causar, provocar escândalo; fazer desordem....


adeus | interj. | n. m.

Expressão usada para exprimir um sentimento em relação a algo ou alguém que desapareceu, que faz parte do passado ou que não vai acontecer (ex.: depois deste escândalo, adeus, reeleição)....


Que causa escândalo; vergonhoso, indecoroso....


barraca | n. f.

Causar discussão ou espalhafato; fazer escândalo....


bronca | n. f.

Dar um escândalo....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




O substantivo cota actualmente utilizado pela juventude com o sentido de "pessoa mais velha" tem a sua origem na língua latina. Certo?
Como poderá verificar no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, a palavra cota, no sentido de "pessoa mais velha", deriva do quimbundo, língua falada em Angola.

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