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eremita

monge | n. m.

Religioso de um mosteiro....


anacoreta | n. m.

Indivíduo que, por motivos religiosos, vive na solidão, entregue à vida contemplativa....


ermitão | n. m.

O mesmo que eremita....


ermita | n. 2 g.

O mesmo que eremita....


almorávida | adj. 2 g. n. 2 g. | n. m. pl.

Relativo a ou membro dos almorávidas....


hesicasta | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem pratica o hesicasmo ou prática espiritual mística de algumas igrejas cristãs, sobretudo ortodoxas....


almorávide | adj. 2 g. n. 2 g. | n. m. pl.

O mesmo que almorávida....


eremitério | n. m.

Casa ou lugar onde habita um eremita....


Crustáceo decápode de abdómen mole, que, para se proteger, vive em conchas abandonadas....


Ave passeriforme (Eremalauda dunni) da família dos alaudídeos....


Ave passeriforme (Henicorhina anachoreta) da família dos trogloditídeos....


Ave passeriforme (Henicorhina anachoreta) da família dos trogloditídeos....



Dúvidas linguísticas



O particípio passado de imprimir é imprimido?! Que aconteceu ao impresso?!
De facto, impresso também é particípio passado de imprimir, pois este é um verbo que admite mais de um particípio passado, empregando-se geralmente esta forma com os auxiliares ser ou estar e a forma imprimido com os auxiliares ter ou haver.

Cunha e Cintra, na Nova Gramática do Português Contemporâneo [Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, p. 442], sugerem que o verbo imprimir só tem duplo particípio quando significa ‘estampar, gravar’, com o exemplo Este livro foi impresso em Portugal, e não quando significa ‘imprimir movimento’, com o exemplo Foi imprimida enorme velocidade ao carro).




Fui eu quem atirou nele ou fui eu quem atirei nele: qual é o correto e por que motivo?
Na frase em questão há duas orações, uma oração principal (fui eu) e uma oração subordinada relativa (quem atirou nele), que desempenha a função de predicativo do sujeito. O sujeito da primeira oração é o pronome eu e o sujeito da segunda é o pronome relativo quem. Este pronome relativo equivale a ‘a pessoa que’ e não concorda com o seu antecedente, pelo que, na oração subordinada, o verbo deverá concordar com este pronome de terceira pessoa (quem atirou nele) e não com o sujeito da oração principal (*fui eu quem atirei nele). Esta última construção é incorrecta, como se indica através de asterisco (*), pois apresenta uma concordância errada.

Relativamente à frase correcta (Fui eu quem atirou nele) pode colocar-se uma outra opção: Fui eu que atirei nele. Esta última frase seria também uma opção correcta, mas trata-se de uma construção diferente: contém igualmente duas orações, e da primeira oração (fui eu) depende também uma oração subordinada relativa (que atirei nele), mas esta é introduzida pelo pronome relativo que. Este pronome relativo, ao contrário do pronome quem, concorda obrigatoriamente com o antecedente nominal ou pronominal existente na oração anterior, no caso, o pronome eu, pelo que o verbo terá de estar na primeira pessoa (eu que atirei).

Do ponto de vista semântico, as frases Fui eu quem atirou nele e Fui eu que atirei nele equivalem a Eu atirei nele (que contém apenas uma oração), mas correspondem a uma construção sintáctica com duas orações, para focalizar ou dar maior destaque ao sujeito eu.


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