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envenena

envenenado | adj.

Que tomou veneno; misturado com veneno ou a quem se propinou veneno....


ervado | adj.

Envenenado por ervas (ex.: flecha ervada)....


venéfico | adj.

Relativo a venefício ou a envenenamento....


cururu | n. m.

Fruto dessa planta que os índios empregam para envenenar as flechas....


ticuma | n. f.

Tóxico vegetal com que os caboclos envenenam as setas....


ergotismo | n. m.

Envenenamento lento pelo uso de farinha de centeio atacada de cravagem....


Acto ou efeito de curarizar ou de envenenar com curare....


hemotoxia | n. f.

Envenenamento do sangue....


venefício | n. m.

Envenenamento acompanhado de sortilégio....


dafnismo | n. m.

Envenenamento por dafnina....


mitridato | n. m.

Remédio feito de várias substâncias, atribuído a Mitridates VI [123-63 a.C.] (rei do Ponto Euxino, na península da Anatólia), usado para curar doenças e combater envenenamentos....


envenenador | adj. n. m.

Que ou aquele que envenena....


intoxicante | adj. 2 g. n. m.

Que ou o que produz envenenamento; que ou o que intoxica....


venenoso | adj.

Que envenena moralmente....


envenenar | v. tr. | v. pron.

Propinar veneno a....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Quando digito "qüinqüênio" aparece como palavra não encontrada,corrigindo para "quinquénio".Como ela aparece no Aurélio e no Michaelis,pergunto a razão deste desencontro.
Os tremas não são utilizados na norma ortográfica do português de Portugal, daí que quinquénio tenha entrada no Dicionário de Língua Portuguesa On-Line, ao contrário de qüinqüênio, cuja ortografia segue a norma brasileira. A diferença do sinal diacrítico (-énio / -ênio) explica-se pelo facto de em Portugal o e desse sufixo ser aberto, como o e de médico, e no Brasil ser fechado, como o e de pêra.

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