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emboscáveis

volteada | n. f.

Acto de correr o campo a fim de arrebanhar ou recolher os animais para o rodeio....


cilada | n. f.

Emboscada armada a pessoa a quem se engana para a atrair a ela....


emboscada | n. f.

Espera para atacar de improviso quem passa....


tocaia | n. f.

Emboscada para matar ou caçar....


insídia | n. f.

Espera às escondidas que se faz a alguém para o atacar....


traição | n. f.

Acto ou efeito de trair....


emboscado | adj. | adj. n. m.

Metido em bosque, escondido....


Emboscada que se faz para destruir o efeito da outra....


atocaiar | v. tr.

Assaltar por meio de emboscada....


desemboscar | v. tr.

Fazer sair do bosque ou da emboscada....


emboscar | v. tr. | v. pron.

Pôr de emboscada....


esperar | v. intr. | v. tr.

Estar à espera; ficar esperando....


obsediar | v. tr.

Fixar algo com insistência na mente de; causar obsessão....


tocaiar | v. intr.

Emboscar-se para caçar ou matar....


espera | n. f. | n. f. pl.

Acto de esperar....


pealar | v. tr.

Segurar com pealo....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




A expressão "para inglês ver", utilizada no Brasil, tem o sentido de algo que é feito apenas para atender uma formalidade, sem funcionar na prática, ou significa algo que tem ares de perfeição, de excelência na sua qualidade?
A expressão para inglês ver, utilizada quer no Brasil quer em Portugal, tem o significado “sem validade real, apenas para efeitos de imagem ou aparência” (ex.: o seu cargo era só para inglês ver; fizeram obras de recuperação no edifício para inglês ver).

Ver todas