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embaixada

visto | adj. | n. m. | prep.

Autorização de entrada num país estrangeiro (ex.: foi à embaixada pedir o visto)....


embaixada | n. f.

Missão dada a um embaixador; missão que representa um chefe de Estado junto de um outro Estado....


consulesa | n. f.

Mulher que é agente oficial de um país em território estrangeiro, encarregada de lhe promover os interesses e de proteger os seus nacionais em localidades onde não há embaixada....


cônsul | n. m. | n. 2 g.

Agente oficial de um país em território estrangeiro, encarregado de lhe promover os interesses e de proteger os seus nacionais em localidades onde não há embaixada (ex.: cônsul honorário; o município recebeu a nova cônsul)....


adido | n. m. | adj.

Funcionário diplomático que trata de assuntos ou interesses especializados numa embaixada ou legação (ex.: adida cultural, adido militar)....


teoria | n. f.

Embaixada sagrada que uma cidade grega enviava para a representar em jogos, consultar o oráculo, levar oferendas, etc....


mala | n. f. | n. 2 g.

Mala na qual são transportados os documentos das embaixadas e legações que se não querem fazer chegar ao seu destino pelos transportes ordinários....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



À custa ou às custas?
Ambas as locuções prepositivas à custa de e às custas de são possíveis e sinónimas (ex.: Ele vive à(s) custa(s) dos pais; Subiu na vida à(s) custa(s) de muito esforço), encontrando-se atestadas em dicionários recentes de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências de Lisboa / Editorial Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002).

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