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dosséis

abside | n. f.

Espécie de corredor semicircular na parte lateral e posterior do altar-mor....


pálio | n. m.

Capa, manto....


canópia | n. f.

Cobertura transparente do compartimento de uma aeronave, viatura ou embarcação destinado ao piloto....


tarima | n. f.

Estrado alcatifado debaixo de dossel....


tarimba | n. f.

Estrado alto de madeira onde dormiam os soldados nos quartéis e postos da guarda....


subdossel | n. m.

Parte inferior da estrutura formada pelas copas das árvores (ex.: estudo sobre a biodiversidade do subdossel da floresta tropical)....


baldaquino | n. m.

Dossel sustentado por colunas....


bocel | n. m.

Moldura redonda na base da coluna, mais delgada que o toro....


capelo | n. m.

Murça de doutor....


espaldar | n. m.

Costas de cadeira ou assento semelhante (ex.: canapé com três espaldares e braços)....


pavilhão | n. m.

Tenda ou barraca de lona que serve de abrigo no campo....


canopial | adj. 2 g.

Diz-se de arco ondulado composto por pelo menos quatro segmentos de arco que geram duas curvas convexas em baixo e duas curvas côncavas em cima, convergindo num vértice....


laquear | n. m.

Armação de ornamento que encima um leito....


dossel | n. m.

Armação de ornamento que encima peças de mobiliário como tronos, altares, liteiras ou camas....


sobrecéu | n. m.

Armação com cobertura por cima de um leito ou pavilhão....


arquelha | n. f.

Armação com cobertura por cima de uma cama....



Dúvidas linguísticas



Como se designa algo que escraviza? Os termos escravizante e escravizador não aparecem no dicionário.
Nenhum dicionário regista de modo exaustivo o léxico de uma língua e o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa (DPLP) não é excepção. Apesar de não se encontrarem registadas no DPLP, as palavras escravizador e escravizante podem ser encontradas noutros dicionários de língua portuguesa com o significado “que escraviza”.

Estas duas palavras são formadas com dois dos sufixos mais produtivos do português (-ante e -dor), pelo que é sempre possível formar correctamente novas palavras com estes sufixos (normalmente a partir de verbos) que não se encontram registadas em nenhum dicionário.




O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.


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