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dicotiledónea

apétalo | adj.

Que pertence às apétalas, grupo de plantas dicotiledóneas de flores sem perianto (ex.: planta apétala)....


Que tem dois cotilédones (ex.: planta dicotiledónea)....


dicotilédone | adj. 2 g.

Que tem dois cotilédones (ex.: planta dicotilédone)....


medula | n. f.

Miolo do caule das plantas dicotiledóneas....


mioporáceas | n. f. pl.

Família de plantas dicotiledóneas da América....


miristicáceas | n. f. pl.

Família de plantas dicotiledóneas a que pertence a moscadeira....


monoclamídeas | n. f. pl.

Grupo de plantas dicotiledóneas de um só perianto verde ou colorido....


turneráceas | n. f. pl.

Família de plantas dicotiledóneas....


melastomácea | n. f. | n. f. pl.

Família de plantas dicotiledóneas tropicais....


celastrácea | n. f. | n. f. pl.

Família de plantas dicotiledóneas....


trapácea | n. f. | n. f. pl.

Família de plantas dicotiledóneas que tem por tipo o género trapa....


colquicácea | n. f. | n. f. pl.

Família de plantas dicotiledóneas....


diantácea | n. f. | n. f. pl.

Família de plantas dicotiledóneas que têm por tipo o género dianto, habitualmente ditas cariofiláceas....


pedaliácea | n. f. | n. f. pl.

Família de plantas dicotiledóneas a que pertence a pedália....


tropeolácea | n. f. | n. f. pl.

Família de plantas dicotiledóneas, anuais ou perenes, geralmente trepadeiras, com flores solitárias de cinco pétalas e pedúnculos longos, originárias da América Central e da América do Sul....


empetrácea | n. f. | n. f. pl.

Família de plantas dicotiledóneas a que pertence a camarinheira....


bixácea | n. f. | n. f. pl.

Família de plantas dicotiledóneas, nativas das regiões tropicais....


olacácea | n. f. | n. f. pl.

Família de plantas dicotiledóneas que engloba vários géneros e espécies de árvores, arbustos e lianas, algumas das quais parasitam as raízes das plantas hospedeiras, nativas de regiões tropicais e subtropicais....


acerácea | n. f. | n. f. pl.

Família de plantas dicotiledóneas que tem por tipo o ácer....



Dúvidas linguísticas



Tenho informações de que a palavra adequar é verbo defectivo e portanto, dizer "eu adequo" estaria errado por não existir esta conjugação.
Nem sempre há consenso entre os gramáticos quanto à defectividade de um dado verbo. É o que acontece no presente caso: o Dicionário Aurélio Eletrônico, por exemplo, regista o verbo adequar como defectivo, conjugando-o apenas parcialmente, enquanto o Dicionário Eletrônico Houaiss conjuga o verbo em todas as suas formas. A este respeito convém talvez transcrever o que diz Rebelo Gonçalves (que conjuga igualmente o referido verbo em todas as formas) no seu Vocabulário da Língua Portuguesa (1966: p. xxx):

"3. Indicando a conjugação de verbos defectivos, incluímos nela, donde a onde, formas que teoricamente podem suprir as que a esses verbos normalmente faltam. Critério defensável, parece-nos, porque não custa admitir, em certos casos, que esta ou aquela forma, hipotética hoje, venha a ser real amanhã; e, desde que bem estruturada, serve de antecipado remédio a possíveis inexactidões."

A defectividade verbal ocorre geralmente por razões de pronúncia (por exemplo, para não permitir sequências sonoras estranhas ou desagradáveis ao ouvido dos falantes como *coloro em “Eu coloro com tinta verde.” [leia-se: “Eu estou a colorir com tinta verde” / “Eu estou colorindo com tinta verde”]) ou por razões de significado (nem sempre a ideia transmitida pelo verbo é passível de ser expressa por todas as pessoas gramaticais). No entanto, convém ter em mente, como afirma Rebelo Gonçalves, que o termo (no caso, uma forma verbal) que hoje não passa de uma hipótese, futuramente poderá ser uma realidade.

No caso em análise, será correcta uma frase como "eu adequo a minha linguagem ao público a que me dirijo".




Com relação à conjugação do verbo adequar e às explicações que vocês forneceram para uma consulta enviada, quero registrar que estranha-me o fato de vocês terminarem a explicação dizendo "..., como afirma Rebelo Gonçalves, que o termo (no caso, uma forma verbal) que hoje não passa de uma hipótese, futuramente poderá ser uma realidade."
Seguramente, se formos considerar tudo o que hoje é uma hipótese, já como realidade ouviremos inúmeros "a nível de Brasil", "houveram muitos problemas", "menas pessoas", "há dez anos atrás", "fazem muitos anos que não a vejo", etc.
Entendo que, a partir daí, as regras gramaticais não farão mais nenhum sentido na nossa língua portuguesa.
Sem contar que na conjugação desse mesmo verbo, no Pretérito Perfeito do Indicativo, vocês acentuaram a primeira pessoa do plural, regra de acentuação que desconheço e que, se vocês observarem, também não consta do Houaiss.
Permita-me uma segunda observação: a resposta para essa pesquisa vocês consultaram Rebelo Gonçalves, no Vocabulário da Língua Portuguesa, datado de 1966. A última reforma ortográfica data, se não me engano, de 1973, portanto muito tempo depois.
A defectividade de determinados verbos sempre foi objecto de discussão entre linguistas e gramáticos, uma vez que, apesar de alguns serem considerados defectivos em determinadas acepções, o uso das restantes formas que não fazem parte do paradigma defectivo é sempre possível em determinados contextos. Os outros casos que refere como sendo também possíveis de utilização normativa futura são consensuais entre os gramáticos quanto à sua incorrecção, não gerando qualquer discórdia a nível semântico, lexical ou sintáctico. A justificação apresentada na resposta quer apenas indicar que, enquanto até há pouco tempo os dicionários de língua e de conjugação registavam alguns verbos como defectivos, existem obras que actualmente conjugam os mesmos verbos em todas as pessoas, fazendo a indicação da sua defectividade nas gramáticas tradicionais.

O Vocabulário de Rebelo Gonçalves, apesar de editado em 1966, continua a ser a referência para a elaboração de obras lexicográficas e para o esclarecimento de muitas dúvidas. Enquanto não sair do prelo a nova edição revista do Vocabulário de Rebelo Gonçalves ou um novo elaborado pela Academia das Ciências de Lisboa que venha a ser reconhecidamente a referência lexicográfica para o Português europeu, aquele continuará a ser a base por excelência para a elaboração de dicionários e para a resolução de dúvidas lexicais (para a norma europeia do Português).

Ao contrário do que refere, a última reforma ortográfica não data de 1973, uma vez que a lei promulgada nesse ano em Portugal é apenas uma revisão e simplificação de determinados pontos do acordo ortográfico de 1945, que o Brasil não ratificou.

Quanto à flexão acentuada graficamente do verbo adequar no pretérito perfeito do indicativo (adequámos), o paradigma dos verbos regulares da 1.ª conjugação prevê, em Portugal e não no Brasil, que se acentue as formas da primeira pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo (que em Portugal se pronunciam com a aberto) para se distinguir das formas do presente do indicativo (que em Portugal se pronunciam com a fechado): comprámos/compramos, lavámos/lavamos, registámos/registamos, etc. Portanto, a conjugação apresentada no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa está de acordo com o estabelecido no acordo ortográfico em vigor em Portugal.


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