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desvios

denticida | adj. 2 g.

Diz-se da deiscência proveniente do desvio dos dentes do carpelo....


uvular | adj. 2 g.

Relativo à úvula (ex.: desvio uvular)....


vasqueiro | adj.

Que tem um desvio nos olhos....


Erro do criminoso em relação à pessoa contra a qual é cometido um delito....


Erro ou acidente na execução do delito que leva o criminoso a atingir pessoa diversa da que pretendia ofender....


Afastamento em relação à finalidade ou objectivo da lei ou da norma jurídica....


abertura | n. f.

Acto de abrir ou de se abrir....


cambadouro | n. m.

Desvio de rumo, feito pelos barqueiros, à procura de corrente menos forte....


deflexão | n. f.

Acto ou efeito de deflectir....


difracção | n. f.

Desvio dos raios luminosos ao incidirem sobre um corpo opaco....


digressão | n. f.

Desvio de rumo ou de assunto....


digresso | n. m. | adj.

Desvio de rumo ou de assunto....


deviação | n. f.

Desvio ou mudança de viagem....


puxada | n. f.

Acto de puxar....


Aparelho que permite medir os ângulos de sítio, os desvios angulares, etc....


guinada | n. f.

Acto ou efeito de guinar....


Instrumento que regista os desvios em relação a uma linha, de uma direcção ou de uma posição....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a diferença entre haver e ter, quando estes verbos são utilizados como auxiliares: eu tinha dito/eu havia dito, ele tinha feito/ele havia feito. Também gostaria de saber se há diferença entre o português luso do português do Brasil.
Os verbos ter e haver são sinónimos como auxiliares de tempos compostos e são usados nos mesmos contextos sem qualquer diferença (ex.: eu tinha dito/eu havia dito); sendo que a única diferença é a frequência de uso, pois, tanto no português europeu como no português brasileiro, o verbo ter é mais usado.

Estes dois verbos têm também uso em locuções verbais que não correspondem a tempos compostos de verbos e aí há diferenças semânticas significativas. O verbo haver seguido da preposição de e de outro verbo no infinitivo permite formar locuções verbais que indicam valor futuro (ex.: havemos de ir a Barcelona; os corruptos hão-de ser castigados), enquanto o verbo ter seguido da preposição de e de outro verbo no infinitivo forma locuções que indicam uma obrigação (ex.: temos de ir a Barcelona; os corruptos têm de ser castigados).

Note-se uma diferença ortográfica entre as normas brasileira e portuguesa relativa ao verbo haver seguido da preposição de: no português europeu, as formas monossilábicas do verbo haver ligam-se por hífen à preposição de (hei-de, hás-de, há-de, hão-de) enquanto no português do Brasil tal não acontece (hei de, hás de, há de, hão de). Esta diferença é anulada com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, uma vez que deixa de haver hífen neste contexto (isto é, em qualquer das variedades deverão ser usadas apenas as formas hei de, hás de, há de, hão de).

Para outras diferenças entre as normas europeia e brasileira, queira, por favor, consultar outra resposta sobre o mesmo assunto em variedades de português.




Gostava de saber a evolução etimológica da palavra opinião.
Como poderá verificar no verbete opinião do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, a palavra deriva directamente do latim opinio, -onis, através do acusativo opinionem, como a maioria das palavras derivadas do latim, com queda da consoante nasal final (opinione).
Seguiu-se, de forma regular, a queda do -e átono do singular e consequente nasalização do -o- antes da consoante nasal (opinione > opinion > opiniõ), havendo ao longo do séc. XVI a transformação de em -ão no singular e a manutenção de -ões no plural (opiniones > opiniões).


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